a chuva seca a garganta disfarçada
e ainda pensara em navegar ondas
de uma maré baixa, molhando os pés
e decidí arquear as velas e voar ao nada
sem destino, horizonte de ponta a ponta
perdição, se o amor chegar ao convés
esse orvalho salgado na rosa despetalada
escondendo o doce da bela fera que és
um espêlho de tangerina mordida
ao meio, silhueta regada de vida
num tango argentino, esquecida
de que o riso beija o beija-flor
cheio de felicidades, se é dor
de amar, deixe partir; ái amor!
Sergio, beija-flor-poeta
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