quinta-feira, 25 de março de 2010

Sedução



Páre !

Não prossiga !

Não continue lendo

se você for a pessoa errada,

se você tem mêdo de pancadas

que o amor pode cuasar.

Não,

Não brinque consigo,

é perigoso demais

se apaixonar pela pessoa certa

e deixá-la num canto qualquer

da sua vida passando.

Se você não quiser sofrer,

rasgue essa poesia,

separe as palavras,

corte-a em sílabas

e essas em letrinhas

minhúsculas

para ninguém perceber

que tudo foi um equívoco

proporcional ao evidente.

Tudo bem,

se não queres,

não vou falar esses palavrões

que os namorados estão cansados

de repetir quando amam,

nem vou me declarar,

tu sabes bem

que eu adoro os teus lábios

em pétalas, mas,

até esse pequeno detalhe

vou engolir

e se você se arrupiar

quando ouvir a minha voz,

quando me olhar nos olhos

e sentir um embrulho na barriga

e um nó na garganta,

não te preocupas,

eu vou congelar meus sentmentos

e fazer de conta que foi eqívoco,

que sou a pessoa errada pra você.

Todavia, se eu fraquejar,

lembra-te que a carne é fraca

e o espírito é carente de um todo.

Faz um favor grande pra mim:

esqueça que eu existo

e sem você nada sou,...


Sérgio, beija-flor-poeta

marrom




Esqueça o arco-íris
e se prenda na minha cor,
mesmo sendo preto no branco,
sempre deixo esse amor
se desbotar na alegria,
somente vive de tristezas
quem de si perdeu a beleza
e vive na vida incolor.

Amor eu sou marrom,
marrom é a cor que alucina
não procure nas estrelas por mim,
pois marrom tão belo assim
floresce no peito, fascina.

Marrom eu sou amor,
amor faz a vida multicolor,
vivemos nessa mesma sina
de sermos marrom
por toda vida.

Dê o nó em pingo dágua,
mate cachorro aos gritos,
eu prefiro morrer marrom,
e não abro,
é melhor ser pepita marrom,
do que ouro de tolo perdido,
se a perdição está no marrom,
que a felicidade seja assim,
pois só se vive a cor do marrom,
do amor marrom que a vida
reservou pra mim.

Poesia pra conterranea: Marrom


Sérgio, beija-flor-poeta