quarta-feira, 9 de setembro de 2009

sua porta



esse bater na porta

com a mesma vontade

de derrubá-la

e ser sutil,

leve e suave

nos primeiros passos

e a certeza

de que amigos

não fazem alarde

na hora de chegar,

mas se desesperam

no momento da partida.


Um bater assim

bem baixinho

na porta da vida

é um viver

a feliz-felicidade

de se ter

verdadeiras amizades.


Abraços e felicidades mil.


Sérgio, Beija-flor-poeta

juntos os sentimentos




meu grande amigo,

em dias poucos,

no mais cair

da próxima sexta,

dentro do seu

leve entardecer

ainda com o sol reinando

céus verde-marelos

estarei voando

feito beija-flor.


Quando retorno?

Deus sabe.

Mesmo eu espero

que seja em curtos

dias breves a se passarem.


Saudades,

meu amigo,

saudades.


Sérgio, beija-flor-poeta


carta poesia

ao amigo

José Luis:

o semeador de poesias.


Poá, eu: ainda em solos nascentes

domingo, 6 de setembro de 2009

que maravilha viver !




ninguém é igual a mim,
pois eu morro na sequidão dos beijos
que nunca vou te dar,
nos abraços
que um dia nunca hei de roubar,
nem que seja no pensares
aguçado de uma brisa suave
e gemidos de felicidades mil,
feito eu, avalanche de amores
acorrentados nas carícias
descendo ladeira abaixo,
que são tuas curvas
detonadas pelas linhas
do teu seio em chamas:
vulcão suave
em erupção incontrolável:
vem e me transforma em cinzas,
ó flor, por favor, ...
mata-me com o teu fogo
e nunca com a solidão
que respira a me devorar
cada décimo de milímetro
do ser que te pertence
e ainda nem sonhas
com as surpresas benditas
que a nossa sina
nos reservou,
desejos
que a própria razão condena:
Perdição da minha vida,
eu sou a tua cruz,
crucifica-me nos braços do amor
que rasga o teu seio em dois
e me espora feito lebre,
gata no cio a me amar,
não sou teu escravo,
sou o servo
em nome ao nosso amor.

Bjs de um Beija-flor e féra ferida

Sérgio, beija-flor-poeta