terça-feira, 12 de maio de 2009

" Pétala por pétala "

Queridos amigos,

chegou a hora mais esperada !

O livro

" Pétala por pétala "
já está disponível no site da Giz Editorial
na versão impressa ( 19,90 Reais )
e eletrônica (14,00 Reais ).




O link de acesso para a compra da obra "Pétala por Pétala" é:

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Não perca essa oportunidade !

Abraços,

Sérgio

domingo, 10 de maio de 2009

você chegou



ainda acordada

e revirando sonhos

entreabrindo frestas

entre nuvens

de orvalhos na face

noturna, madrugada

a dentro, invadindo

minha porta estreita

e me convidando

pra amar tuas pétalas

e navegar tuas ondas

tão cheias de sol,

tão cheias de sal,

tão cheias de magias,

tão cheias de tí,

E até me pego

quase meio surpreendido

pelo teu arrupio

quando teus cabelos

me ponho a contar,

um a um,

enlouquecendo contigo

ao sentires a raiz

fisgada dos pêlos

do teu ser mulher

a me fazer delirar,

a me fazer homem.

Então nossos corpos

gemidos, sussurrados,

suados, amados,

cavalgados, galopados

e estraçalhados pelo

amor vampiro

sob luares fagulhados

em pratas.

E quando a brisa beija

o perfume do teu néctar

transamazônico

invadiu minha janela escancarada

e me fez respingar grãos de areia

nessa praia serena, terna,

arrupiada pelo vento faceiro

que acabara de disvirginar

o seio da nossa mata atlântica,

ó doce, tão doce amazonas,

índia-mulher toda bela,

simplesmente bela,

muito mais que bela:

belíssima.


sergio, beija-flor-poeta

saudade irada




entorpecido pela fome
de me sugar o teu licor,
me entregrar, consome
o peito sedento, a dor

gritando o santo nome
desabrochando o amor
na íra desse instante, o
que espinhas ó rosa-flor

a me matar de saudades,
os sussuros de tua boca
ái meu Deus que maldade

viver o sonho, vida afoita
trazendo pra realidade a
magia dessa paixão louca.

sérgio, beija-flor-peta

a mãe do dia




Girassol: sol que gira.
Giras, ó sol da vida !
Vida girada, vida sol
giras a vida, girassol.

sergio, beija-flor-poeta

girando o pandeiro


nas voltas que a vida dá

eu passo a perna na tristeza

vou cantando o meu amor

porque é feito de beleza

já senti que aquela flor

é nota dez, é firmeza

com ela eu vou, eu vou

frutificando a natureza


eu sou feliz,

eu sou,

Vou girando o meu pandeiro !

eu vou vivendo,

eu vou !

pois eu sou brasileiro !


os meus cabelos enrolados,

e o meu sorriso encantador,

é no suingue bem rimado

que me declaro pra essa flor

sei que é o maior pecado

acreditar em cantador

hoje o meu coração

foi flechado

pelos feitiços do amor


eu sou feliz,

eu sou,

Vou girando o meu pandeiro !

eu vou vivendo,

eu vou !

pois eu sou brasileiro !


nos carinhos dos seus passos

arco-íris multi-cor

nos teus olhos me enlaço

e me espinho nessa dor

de morrer nos teus abraços

tu és minha amazonas

e eu o teu beija-flor


eu sou feliz,

eu sou,

Vou girando o meu pandeiro !

eu vou vivendo,

eu vou !

pois eu sou brasileiro !


meu coração é teu pandeiro

tuas curvas - meu violão

eu dei razão à nossa sina

e tirei a sina da razão

vem ó flor, doce menina

sapatear no meu caixão

se eu morresse agora

seria de amores por ti

minha cura, loucura e salvação.


eu sou feliz,

eu sou,

Vou girando o meu pandeiro !

eu vou vivendo,

eu vou !

pois eu sou brasileiro !


Sérgio, beija-flor-poeta


essa homenagem vai ao amigo, cantor, compositor, poeta Luis Viola



Convite especial para todos os brasileiros e amantes do Brasil que moram na Alemanha, em Munique e suas redondezas.

Não perca essa oportunidade de estar CARA A CARA com a escritora e autora do livro : " Dieta do espírito " Ozeni Lima !

Abraços e até mais.

Sérgio, beija-flor-poeta

giz branco



a cor do arco-íris
da íris dos meus olhos
retinados a procurar
os amores ao cais
da salvação.

a cor do arco-íris
da íris retinada
na beira da estrada,
passos na contramão
das avenidas
perdidas na desilusão.

a cor do arco-íris
da íris amada
na madrugada
das amantes
errantes às margens
do tietê rasgando
a mata amazônica,
disvirginada pelo progresso
e eu ainda quero
ser índio carioca
damçando frevo em Pernambuco,
Eu não quero ser eunuco,
se se tratar de amores
rimados em plena
quarta-feira de cinzas
ao gingado do forró
gaúcho, descendo a ladeira
num baião suado,
num bumba-meu-boi arretado
tatuado nas parafinas
do arco-íris da morena flor.


sergio, beija-flor-poeta