quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Os quês da vida



Não pergunte ao vento
de onde traz o perfume
do néctar furtado
da rosa mais bela
na praia da vida
areia movediça
em plenos arranhares
dos céus do amor contido
entre as pétalas
dos teus lábios de flor
ainda botão:
e eu, o cravo-beija-flor,
te devora em pedacinhos,
assim, como se fosses grão:
o alimento perfeito
pra minha alma sedenta
de ti, ó musa,
ó princesa,
ó mulher.

Beijos suaves,
os mais suaves possíveis,
aqueles que nos levam
aos sétimos céus
dessa invoerência apaixonante
que somos nós:

beijos, mil beijos
e felicidades mil.

Sérgio, BFP

domingo, 10 de janeiro de 2010

João do Vale




Meu bom garoto,
andei meio maroto
com a vida que Deus me deu
pois a que lhe pedí
muito que sofrí
não foi essa
que esse pobre escolheu
amei demais o seu recanto
me encantei com a magia
de ser um eterno sonhador
e de acreditar no amor
tendo a luz dos olhos meus
como a escuridão do meio dia

ái, meu a Deus que alegria
ái, meu adeus de sonhador
vou viver a vida que Deus me deu
vou semear a paz e plantar o amor

ái, meu adeus a essa dor
ái, meu a Deus esse sofredor,
vou cantar a felicidade
vou viver em irmandade
pelos caminhos que Deus criou.


Sérgio, beija-flor-poeta

Amor insano



Andei pulando abismos,
andei correndo léguas,
andei quebrando cercas,
andei além das fronteiras,...

Perdi meus versos
nas entrelinhas do pensamento
e me reencontrei bem perto,
nos meios termos
entre sul e norte
e, se por sorte,
minha alma sintonizar a tua,
deixa-me o glutir
do gemido intenso
que meu coração
em suspiros
se derreta entre as pétalas
dos nossos lábios
no infinito
desse mundo
que somos nós:
abandona-me
ó " sopro de vida "
com o último respirar
desse pobre coração
sofrido,
dilacerado,
bailarino a vagabundar
nos oceanos esculturais
desse amor insano.

Sérgio, beija-flor-poeta