ninguém é igual a mim,
pois eu morro na sequidão dos beijos
que nunca vou te dar,
nos abraços
que um dia nunca hei de roubar,
nem que seja no pensares
aguçado de uma brisa suave
e gemidos de felicidades mil,
feito eu, avalanche de amores
acorrentados nas carícias
descendo ladeira abaixo,
que são tuas curvas
detonadas pelas linhas
do teu seio em chamas:
vulcão suave
em erupção incontrolável:
vem e me transforma em cinzas,
ó flor, por favor, ...
mata-me com o teu fogo
e nunca com a solidão
que respira a me devorar
cada décimo de milímetro
do ser que te pertence
e ainda nem sonhas
com as surpresas benditas
que a nossa sina
nos reservou,
desejos
que a própria razão condena:
Perdição da minha vida,
eu sou a tua cruz,
crucifica-me nos braços do amor
que rasga o teu seio em dois
e me espora feito lebre,
gata no cio a me amar,
não sou teu escravo,
sou o servo
em nome ao nosso amor.
Bjs de um Beija-flor e féra ferida
Sérgio, beija-flor-poeta
Oi amigo, mais um dos seus poemas apaixonados. O nunca e o sempre não existem, "quem sabe faz a hora não espera acontecer".
ResponderExcluirbjs
Obs: você ficou muito bem na foto.
ResponderExcluirÉ, parece que essa tua viagem ao Brasil te fez muito bem. Ou será que o banho de inspiração foi tomado aí mesmo na Alemanha? Maravilha amigo.
ResponderExcluirAbraços e uma ótima semana pra ti.
Furtado.
Que maravilha te ler!!!
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