terça-feira, 20 de janeiro de 2009

poesia branca


nunca vi as cores mais brancas, verdes
do teu olhar íres de um um fino arco
lua nêgra no laranjal do arvoredo
oh flor, em tuas pétalas me enlaço

e me encontro nesse teu flechado
olhar de mariposa e donzela, que cheiro
que delírio de me perder em teus braços
e ser teu, somente teu, talvez por inteiro

talvez somente por pedaços, amor
carregado com palmas de bananeiras
índia coroada amazonas, bela flor

néctando a ressonancia da nossa cor
sussurrada na melodia, outrora brincadeira
hoje sutileza de me queimar no teu fervor

sergio

beija-flor-poeta

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