terça-feira, 20 de janeiro de 2009

o nevares



bom dia,
advinha
aquí está caindo uma neve muito linda
tá lindo de viver
a noite foi curta
mas estou feliz
pensei em você várias vezes
muitas vezes
é gostoso pensar em você
flocos de neve caem verticalmente
um vento muda de repente o rumo, a rota
uns flocos grandes
outros pequenos
me sinto seduzido pela natureza
que legal estar contigo
nesse momento
os pensamentos
não são como neve
derretendo

se cada floco de neve fosse
um beijo teu
morreria feliz
ou mesmo nem morreria
iria direto para a eternidade
pelo menos a eternidade
do teu seio
janela a fora é tudo branco
uma branquidão perfeita
contornada pela geometria
dos tetos
das árvores
das antenas de televisão
da tua silhueta
dos teus lábios
é muito sensual
cada floco se dissolvendo
ao acariciarem tua sensualidade
de rosa
de donzela,
de mulher

um fino nevoar
acaricia
teu semblante
e se une
ao suor do teu corpo
febril
e de riso contagiante
e pétalas encantadas
se destacam nitidamente
pela cor dos teus lábios
carnudos
discontraídos
num riso tremulo
sussurrando pralvras
de carinho
de amor
meu nome

nosso amor
se dissolve
e se unem
em uma gota de água
outrora neve
e agora,
agora me sinto parte de tí
mergulhando nos teus sonhos
vivendo teus amores
teus desejos
teus anseios
tua loucura
tua felicidade
teus espinhos
tuas dores

e tu,

tu és e continuas aquela
que
não precisa se exibir
nem se desmoronar
nem se desfazer em duas
nem se enfeitiçar
nem mesmo deixar de ser
o que realmente
és:
uma simples flor
que possui
o que,
de me encantar
de me cativar
de me fazer derreter
no calor dos teus abraços
e me perder nos teus carinhos
nos nosso teu amor
e então me sinto um floco de neve
levado pela brisa
pousando no teu seio
no teu ventre
e me derretendo
de amores
me unindo
a tua pele
ao teu corpo
ao teu néctar
de mulher purpurina
me unindo ao teu líquido
ao teu sangue
circulando teu corpo
a cada pulsar
de um segundo de vida
o que te faz eterna

tu, simplesmente tu,
na tua mais humilde forma de seres
o que és
sem mudanças
és nada mais
que minha perdição
meu alento
meu tormento
meu abrigo
meu tesão
que lindo,
que lindo viver dentro de tí
e tê-la dentro de mim
e ser domado pela harmonia
do teu silencio musical
no momento mais alto
que o monte evereste
do prazer

e o te sentires mulher
está na fala
está no andar
está no amar
está no desejar
está no pensar
está no querer
está no amanhecer
etá no sorrir
está no simples toque
dos teus olhares
me consumindo
me digerindo
palavra por palavra
carinho por carinho
amor por amor
compreensão por compreensão
paz por paz
sensualidade por sensualidade
felicidade por felicidade
pobre distancia entre nós
que alimenta a felicidade,
a nossa felicidade
em sabermos que existimos
e nos alimentamos um do outro:
é lindo, muito lindo.

Sergio, beija-flor-poeta

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