quinta-feira, 28 de maio de 2009

catástrofe ambiental




" delizamento de beijos "
é o título da primeira página
do jornal do amor.
Contendo coisas incomuns
e anormais sobre uma paixão
desmoronada, a começar
com um roçar de lábios
que se beijam ardentemente
e não se contentam
num simples beijar.
Os beijos descem queixo a baixo
passeiam pela garganta e cáem
sobre o ombro quase despido
a blusa de alcina fina, de sêda
francêsa, não suporta o calor
dos lábios húmidos
eletrizando os seios da amada
já totalmente arrupiada
a ver estrelas e a delirar
murmúrios escandalosos
e toda a cidade se embebece
de um querer mais,
aplaudindo de pé
com água na boca
e querendo mais e mais.
O desatre é perfeito,
é tanto amor
que enlouquece a vida
cotidiana quando
o mar de beijos se aproxima
do umbigo e os pelos felinos
se eretizam e espinham
a ponta da língua.
A mata atlântica
vive algo extraordinário
e os peixes velejam
na maré de beijos
sugando o néctar
de um beija-flor
totalmente perdido
entre teus lábios
de princesa,
de donzela.

Sérgio, beija-flor-poeta

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