quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O desatares



















e nunca foi a rosa a mais querida
alimentando meu ser, minha própia vida
cheia de ternura, encantos e margaridas
acalentando meus tropeços, a dor sofrida

de não ter realizado o meu tão doce sentimento
de estar um só milésimo de um mínimo momento
maltratado pelos espinhos do teu amor, sustento
da minha alma abalada pelo amor, esse mágo lamento

de estar sempre preso na tua lunática retina
e me sentir tão só, na práia dessa vida infinda
navegando tua ondas, ah meu Deus, que linda !

E ainda me acordo do pesadêlo diário, persistente
em querer roubar de tí, esse beijo de amor fluente
coração de beija-flor, que tem por ti: amor somente.

Acordei inspirado : Mil vezes o que pensas
sei que entendes meu recado, minha indireta
de um beijo de beija-flor roubado, tua recompensa
de seres a musa do amares invadindo as frestas

desse coração de um pássaro amoroso
que, depois de um voares distante, beija
o botão da rosa mais linda, ah... que delicioso
velejar nas ondas do amor de quem me queira

maltratar nos carinhos de atar-me sensual
dando-me abrigo em noites, eterno luaral
prateando minha face multicor - magistral

quando me entrego num voares ao teu seio
de princesa, de donzela, de mulher, ... num beijo
querendo, em tí, fecundar a semente do amar verdadeiro.

Sergio, beija-flor-poeta

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