As chamas
dos flócos de neve
derretendo suavemente
sobre a silhueta
de tuas pétalas
ardentes e arrupiadas
com as carícias
do navio errante
cortando o gelo dos mares,
onde me sinto um peixe
perdido na ânsia
de poder ancorar
em teu porto seguro,
ó deusa das ondas
do orvalho que me lava
as tristezas da distância
que nos separa
em um vão momento,
posto que o teu riso
trespassa a minha alma
que sente uma saudade
imensa de ser flechado
o peito em dois rasgado
pelo teu lindo olhar,
tão lindo assim
nunca vi,
nem mesmo nas estrelas,
nem mesmo no doce luar
queimando o sol
ao trespassar as nuvens
cinzas, onde se escondem
a magia e o mistério
dos teus encantos
de donzela e princesa,
ó meiga flor purpurina:
como é belo te amar,
perdido e loucamente
sem sentidos
no exato momento
em que nossas retinas
se cruzam na esquina
da vida cheia de espinhos
e se prendem carinhosamente
no mais sensual laço de fitas
que são nossos abraços,
esse calor eterno,
nossa própria imortalidade.
Sérgio, beija-flor-poeta
Belíssimo este poema, cheio de encanto, magia e um pouco de mistério.
ResponderExcluirHá sempre um motivo para amar. Que seríamos de nós sem o Amor?
Um grande abraço
O amor não precisa de motivo, a gente ama e pronto.
ResponderExcluirBjs
O amor é um dos mais lindos sentimentos que DEUS criou. É um dos maiores fomentos da vida, e um direito de todos nós. Viva o amor!
ResponderExcluirAmigo Sérgio, o meu endereço ainda é o mesmo. Aguardo tua visita. Rsrs.
Abraços e ótimo início de semana.
Furtado.