segunda-feira, 1 de junho de 2009

amor voraz



quando chegas assim

tão carinhosa e cheia charme,

meu peito estrapolas,

a saudade me invade,

é como se te sentisse

me amando nessa hora

a preencher

todo o nosso universo

com as insanidades santas

do amor que me consome,

dia a dia,

hora a hora,

minúto a minúto,

segundo por segundo.

Esse beijo

assim tão alucinado

é veneno que bebo

em dias apaixonados

pelo teu seio de mulher

e de princesa tão bela.

Esse teu olhar arretinado

me trespassa a garganta

feito lança, ó minha amazonas

cheia de encantos

ao flechares a maçã do amor

em meu peito sangrando

néctas de tua flor purpurina.

Os teus seios

são dois vulcões

durinhos de tesão

entre meus lábios

em plena erupção

num beijo circular

e tão harmônico

tal acordes musicais

cujos sustenidos

são meios bemóis

que nos levam

ao tom inteiro

das chamas

ardentes em nós.


sergio, beija-flor-poeta

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