terça-feira, 23 de dezembro de 2008
















morrer de amores


abafos de um a panela fervendo
a todo vapor, amor e paixão cozendo
como fossem pedras lunáticas
os corações humanos, celefáticas

memórias de um querer metáficas
e ainda se tenta sobreviver a estática
da panela fervendo, empática
com o quê duma sedução asmática

num eterno esperar que chegue ao fim
que voltes correndo para junto de mim
e me apego ao sofrer, que sai de vez enfim

pois tenho uma vida, um sonho-realidade
que exploda a pressão da panela, por caridade
se te amo, vou te buscar, minha doce verdade.

Sergio, beija-flor-poeta

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