sexta-feira, 5 de março de 2010

navegantes alucinatus



e me encontraria
navegando em plena silhueta
que formam as ondas
da alucinação perfeita
do néctar que enfeitica
a maré mais alta
das entrelinhas
que me prendem,
essas são as paralelas
dos teus lábios
soletrando o riso
suave beijo perdido
entre as pétalas
da floresta amazônica
a uivar tempestades
de estrelas
sob o teu olhar retinato
feito lua cheia
no cio da vida:
esqueça-me,
antes que seja tarde demais
e a tempestade devaste
todos os cacos pequeninos
que restaram de mim
quando me quebrastes ao meio,
entre os dedos insinuantes
e tuas pernas de bailarina.
Sorria ao vento: ainda te amo.

Sérgio, beija-flor-poeta

Navegando nos mares da vida

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