
beijão, amei os seus delírios:
maestria do seu bem-querer,
amor assim deve-se ter visto
na pureza que nasce de você
e descança no meu eu arisco
pétalas tu és meu envelhecer
nesse mar de amores eu isco
as estrelas,alimento do viver
e mais tarde quando chorares
verás que seu pranto é amor
não exite em navegar mares
vulcão latente em chama, cor
na vida arde a sutil felicidade
nas entrelinhas dum beija-flor.
Sérgio, beija-flor-poeta
Olá amigo
ResponderExcluirPassei para ver seu novo poema
Bjs
Olá Sergio! Passando para agradecer a visita, bem como, o comentário que lá deixaste, e apreciar esta tua bela criação.
ResponderExcluirBelo poema amigo, muito profundo.
Abraços e um ótimo final de semana pra ti e para os teus.
Furtado.
Uau, temos aqui mais um poeta para o meu encanto. Tenho vários amigos blogueiros-poetas e até fiz uma homenagem a eles hoje, no meu blog Afrodite, sobre O DIA NACIONAL DA POESIA.
ResponderExcluirPARABÉNS a vocês, pela beleza dos versos e as emoções que nos causam.
Beijos e bom domingo!
és um grande poeta!!!
ResponderExcluirDeixo algo não meu,pois falo de amor de outra forma,mas,não menos interessante.Mas como faço mais prosa,deixo algo que gosto.
Gosto de gostar!!Gosto de amores intensos,possíveis,impossíveis!!!
O Amor
14/11/2009
O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de *dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pr'a saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...
Fernando Pessoa
beijos da Cris