quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

um vulcão de amor




Seus lábios derretem num sorriso
a pedra fria que a noite traz, amor,
a nosso história não está no abismo
espinhos dos cravos, pétalas de flor

em néctares a razão: estar contigo
em todos os seus passos, onde for,
quero despertar entre beijos aflitos
anseios e desejos no bailar sedutor

de tuas palavras devorando o penar
rimas de beijos, tu és virgem, ó fera
cujas mordidas no coração a degolar

essa loucura imensa, à sina entregar
eu que vivi a vida inteira na espera,
haverei de em seus lábios me acabar.

Sérgio, Beija-flor-poeta

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Sergio,beija-flor-poeta