
assuste o meu coração
dizendo que me amas
e que já esquecestes
as sombras do arco-íris
desbotado pelo branco
já totalmente cinzas
no azul dos lábios meus
desgostos de bailarinas
em plena neblina
invadindo a janela
cerrando os ferrolhos
desse câncer
que é o nosso amor.
Despetale-se em mim,
pois ainda respiro
os últimos segundos
da perfeição eterna
do nosso único mundo
cheio de santidade
pelo menos ao nosso ver.
Não se sabe o que vem:
se a morte,
deglutindo as brasas da vida,
ou se a vida,
saboreando os oceanos da morte.
Sérgio, beija-flor-poeta
Oi moço, passei para ler mais um de seus belos poemas.
ResponderExcluirBjs