
entre sussurros e alaridos
quero sentir os teus gemidos
querendo mais e
me devorando, ... e
me amando
diz amor,
quando seremos
corpo e alma:
você e eu.
tu és
a mulher-poesia,
balanço fatal
nas avenidas da vida
quase esquecida,
debruças o peito
e me amas
em pleno alvorecer
minha mãe,
minha santa mão querida
o que fizestes de mim ?
nem sabes, ó pepita
que eu me perdí
entre as pétalas de rosa,
em suspiros de auróra
ao raiar do dia
se engasgando
aos sussurros agudos
dos gemidos espinhados
pelo amor da manhã surgindo,
surfando as ondas-marés
dos lábios carnudos
tenuados, delineados
pelos pontos e vírgulas
exclamativas da silhueta
da orquídea nêgra
cheia de perguntas
e pontos finais
com cara de reticências agudas
Pobre de mim,
beija-flor perdido
nas mordidas
do amor amazônico,
entrelaçado nos braços
e nos anseios
da avenida paulista.
Deus meu, como te amo !
sergio, beija-flor-poeta
Nossa moço!!! Quanto amor pra dar. Belo poema
ResponderExcluirBjs
Vim matar sds das suas belas poesias.Boa noite Poeta...beijosss
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSorte teve a Moça que te encantou e que recebeu o convite a te amar e que ficará para sempre eternizada nesta poesia!
ResponderExcluirLinda poesia, Sergio Beija-flor!
Absurdamente maravilhoso, meu poeta amado....beijos poeticamente perfumados.....
ResponderExcluirOlá amigo!
ResponderExcluirA inspiração é muito engraçada,
às vezes é mãe, às vezes é madrasta,
hora está disposta, hora está cansada.
Em ocasiões nos deixa na saudade,
em outras, muito boa, não nos falta,
estrapola e exagera na maternidade.
Exatamente o que aconteceu contigo, a inspiração tomou conta de ti. Belo poema.
Abraços,
Furtado.