terça-feira, 14 de julho de 2009

pirulito



diante uma fresta

de uma janelinha

pequenina e fechada

mal sabias

minha querida netinha

tão doce e amada

que se tratava

do portão

que te traria ao mundo

e eu

eu ainda me recordo

dos acordes dissonantes

dos teus gritos errantes

conquistando o mar celeste

dos nossos amores

navegantes

que num certo instante

conquistastes

com o riso

ainda cego pela luz

teus passos nos conduzen

pelas veredas da felicidade

de mão tão pequeninas

construindo a vida

plantando margaridas

nos mostrando a verdade

de que o amor floresce

do ventre, da prece

a cada pulsar

dentro do seio teu.

Minha netinha,

minha doce netinha.


Sérgio, beija-flor-poeta

Um comentário:

  1. Que lindo!!!...amei, guardei e gravei junto da foto da minha netinha no mesmo instante em que me escreveu essa riqueza...obrigada pelo presente, meu doce amigo!
    Beijoooo

    ...

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