
reflexo
entre frestas e janelas fui perfurando caminhos
para minha própria imensidão de borboleta
como se fosse eu mesma poesia, moinho
de beija-flores me adornando. E eu, eu violeta
e amei cada ver mais o encanto das estrelas
ao luar de velas, ao som de um canarinho
aventureiro, navegante errante, caravelas
que te trazem ao meu porto, meu amor: teu ninho
e mais uma vez me sentí teu eterno abrigo
nessa liberdade de te ver me fecundar
de me fazer mulher, meu beija-flor querido
e me perco na harmonia graciosa do teu bico
meus mistérios de sereia num sensual desvendar
ah, esse amor bate assas, me sinto voando contigo.
sergio, beia-flor-poeta
Ola Sergio!
ResponderExcluirEncantada com esse soneto reflexo,e realmente como seu curiculum você é pura arte.
Parabéns !
Bjão
sandra Stabile