segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Pára: fusos

nas entrelinhas
do tempo correndo
entre os dedos mágicos
onde o beija-flor
se perde nas pétalas
do abrir-janelas
saindo da escuridao
desse dia escuro
e mergulhando imenso
na neblina dos olhos teus
a me guiarem
feito cego pelo amor
e pelos carinhos
quando me consomes
pedacinhos por quais
e mais nos afundamos
feito esponja sugando
a última gota orvalhada
de tuas retinas perpendiculares
do segundo de um décimo
assoprando a vida a fora
e nós a dentro: um do outro,
como se o galo
gaguejasse os fusos
desnorteados horários
de um simples olhar
se amarrando
em um nó ocular
entre teu seio
e meus lábios
de beija-flor:

como é doce
te amar suavemente.

Beijos: milhões deles.

Sérgio, Beija-flor-poeta

3 comentários:

  1. Olá meu amigo
    Passei para ler mais um de seus belos poemas e lhe deixar um abraço
    Até

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  2. Serginho,és um grande poeta...
    Conheço um de longe,até porque não sei fazer poesia,fica artificial,mas sei degustar.
    ADOREI,que mulher não gosta de doçura,mesmo que depoisa apimentemos,mas ser doce é tudo!!!
    beijos da Cris Poulain,te aguardo no meu cantinho,já és meu seguidor.
    Serei mais presente.
    BEIJOCAS.

    ResponderExcluir

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Sergio,beija-flor-poeta