as reticências
dos meus lábios te vendo,
as vírgulas
do meu olhar assim fervendo,
as interrogações
dos meus caracóis
são notas musicais
tão simples, tão bemóis
grafados na silhueta
do meu amor
cheio de ternura
a te flechar.
Eu, logo eu,
uma amazonas
cuja lança certeira
se faz bico de pena
pra te acertar,
ó dilema
de paixão estonteante.
Ainda que distante
hei de te perfurar
em pleno voo,
minha asa do destino,
esse amor peregrino
encontra em mim
seu abrigo:
vem comigo.
Tu me ensinas a beijar
e eu te ensino a voar.
Sergio, beija-flor-poeta
Olá
ResponderExcluirMuito legal seu poema, transformas algo simples em algo muito intenso.
"Tu me ensinas a beijar
e eu te ensino a voar."
Parabéns pelo post
Beijos