sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Amor canção
visualizei teu amares
percorrí o teu viver
amei-te cavaquinho
como é lindo ter você
presa nesses meus amores
sussurando nossas dores
eu espinho, você flores
minha sina, meu amanhecer
e te encanto, oh maresia
como é belo anoitecer
murmurando o teu nome
em teus braços, meu morrer
minha princesa, minha amáda
revivo o teu prazer
se for prá morrer de amores
que eu renasça em teu querer
esse bem que mal me faz
essa mal que me quer bem
sejas sempre minha rosa
minha fauna, minha flora
chega perto vem, vem, vem
se entregar aos meus carinhos
coração já deu aviso:
sou de você e de mais ninguém.
Sergio, Beija-flor-poeta
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Olhos de crianças
Sergio, beija-flor-poeta
poesia comentário feito para o grupo Tina-Thor
Cálice de flores
tão faminta
então sacia
tua fome em mim
não quero ter cuidado
oh felicia
quero mais
é ser ser devorado
morto nos teus beijos
afogado nos desejos
sendo um contigo
sejas meu abrigo
que tua fébre
seja apenas o primeiro
sintoma
do amor se enflamando
chamas ardentes
labaredas
linguas de fogo
queimando a peixão
paixão
que não larga
somente estrassalha
assim que o dia nasceu
repleto de ouro no horizonte
me lembrei dos abraços teus
alí na floresta, minha chama
um fogo ardente tragado
entre dedos
fumando meu amor
como se eu fosse
o cigarro mais perfeito
entre beijos e delírios
numa fumaça
contagiante
súbta do teu olhar
olhar ofegante
surpreso
cheio de magia
e curiosidades infindas
eis que ainda
antes de me fumares por inteiro
voarei em teu seio
cheio de paixão premeditada
contida no riso branco
desse arco-íres
que são teus olhos
desejáveis
feliz por você existir
me enchendo de felicidades
mordendo os lábios
nessa teu olhares sedutor
um olhar assim maravilhoso
olhares de um qerer bem
em plena meia noite
na mesma cama
a cantar pra mim dormir
paquerando contigo
risos de prazer
de menino
de menina
menina
encantado com a tua fala
paralizado nesse teu fitares encantador
enlaçado nos teus abraços
é que meu coração tanto mais quer
que sejas a rosa, em laços
dos teus anseios de mulher
me amarrando com teu amor
nesse sorriso encantador
mal querer, meu bem-me-quer
desvendando meus segredos
num bater asas, roubar-te mil beijos
dentre sonhos de quem me quer
ver livre, feliz canção
harmonia sensual do teu violão
nesse amanhecer enluarado
estrela guia, princesa,
meu lado esquerdo tem prá tí guardado
a felicidade, meus sonhos, meus anseios
que me perca nas tuas carícias, oh flora
nessa vida em laços com a dor
que seja ela mais sofrida
se for somente a do amor
a te seduzir,
por um instante te fazer sorrir
e sonhar
com o carinho perfeito
ue vem dos olhos teus
nas felicidades do sorriso
contidos no amor de zeus
deus dos gregos
menino
que sertamente
por tí, de amores morreu
oh afrodita
deusa do amor
seja eu teu zeus
teu eterno sedutor
se um dia morrer de amores
seja nos braços teus
e não na guerra
besterias de zeus
mas por tua causa floresceu
sim
por tua causa
ainda andei pensando
que o mundo se acabaria
quando terminei me matando
de amores, não entendia
se não fosse por tua causa
por causa de quem seria ?
se o beija-flor não poder te beijar
iria ele mesmo assim respirar
os ares dessa louca paixão?
ou morreria sendento, agunstiado
asas cortadas na escuridão?
E se ganhei asas, oh flor purpurina
é porque a arte do amares me ensina
sejas somente tu, quem me alucina
com teu néctar de insaciável, de menina
me embebecendo do teu mais louco prazer
me ensinando as maravilhas do viver
e se for,... de amores possível morrer
sejas minha perdição, minha cruz, minha sina.
sergio, beija-flor-poeta
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
construção
a poesia nascida do teu sublime amor
pétalas nas mãos, coberta de flor
cólo suave e de purpurar em plena dor
do amares, minha menina, e se for
aquela tua mais semblante melodia
acalentando a saudade que outro dia
quisera em meu peito fazer moradia
trazes nas mão a rosa, minha alegria
não, ... não sonhes somente, princesa !
que minha outra metade, oh amor, sejas
aquela que de carinhos e paixão enseja
estar dentro do meu único e verdadeiro amar
deleitando de tuas ondas, violão a me beijar
preso nas notas musicais do teu meigo sussurrar.
Sergio, beija-flor-poeta
morrer de amores
abafos de um a panela fervendo
a todo vapor, amor e paixão cozendo
como fossem pedras lunáticas
os corações humanos, celefáticas
memórias de um querer metáficas
e ainda se tenta sobreviver a estática
da panela fervendo, empática
com o quê duma sedução asmática
num eterno esperar que chegue ao fim
que voltes correndo para junto de mim
e me apego ao sofrer, que sai de vez enfim
pois tenho uma vida, um sonho-realidade
que exploda a pressão da panela, por caridade
se te amo, vou te buscar, minha doce verdade.
Sergio, beija-flor-poeta
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
A surpresa
Caminhando displicente
numa estrada da vida
Sozinho ou com muita gente
quem sente a vinda e a partida?
A surpresa que se sente
na ânsia da espera sofrida
pela vida mais garrida,
num segundo mais contente
Só abraço tanto sofrer
porque preciso esperar
o que tens a me dizer
em tempos a lhe dedicar,
Num desses amanhecer,
quando a surpresa chegar
BSB-DF
O poeta
Num dia,
quando eu sair,
talvez pensarás
que sou este ou aquele
Se olhares corn atenção,
verás que sou eu mesmo:
louco,
chato,
ignorante que fui,
inteligente que sou
Não me preocupa
que me vires a face
ou zombes do meu pranto
Apenas saiba
que sou eterno amigo
Somente receio em voltares
o teu riso a mim,
abrires os braços
e eu não esteja mais
no mesmo lugar de antes
Num dia,
quando eu sair por aí,
não ria,
eu posso ser este
ou aquele
e não mais eu mesmo
Contudo,
também sou amigo
de pessoas estranhas
E se olhares com atenção,
verás que o meu lugar
já está vazio
BSB-DF
A fé
Rio do morro
Já anoiteceu no carioca
Bom para os dois lados da janela
Do outro lado,
o que é o de fora,
bate a vida que o espirito vela
Dos dois lados é que o amor se enflora,
dezoito horas é que o morro reza
Fé e esperança,
luta e vitória
Lá embaixo tem automóveis,
Acidentes, cachorros latindo e o
mórbido dezespero do morro
Grito em socorro: "A farda vem vindo!"
Atento aos seus gritos,
Jesus Cristo, socorreu-lhe
com amor e esforço,
transformando toda a dor em riso
Rio de Janeiro
O escravo
Eu tentei fingir
o que, na verdade, era real:
meu corpo de negro, dolorido,
jogado num canto qualquer da senzala
Todos sairam para a plantação de cana
O jagunço chefe sentiu minha falta
e voltou eufórico
Ele era urn homem até simpático,
Minha cor,
olhos negros e
meu cabelo
Fiz força para levantar
cai antes de chegar à porta
Já me arrastava ao local
aonde os animais vinham beber
Tudo o que me recordo
é que ainda molhei a face
e acordei
no momento que via os meus irmãos
ao meu redor...
As correntes grandes
davam voltas em um tronco de madeira
e vinham terminar nos meus pés e braços
Foi quando alguem abriu a porta
e veio na minha direção
corn passadas lentas, porém
demonstravam raiva...
Ao perceberem que eram observados,
todos voltaram para a senzala fria, cheirando mal
Aquele homem se aproximou,
disse palavras revoltadas
e pegou o chicote na mão esquerda
No momento pude ver seu olhar de ódio
e compaixão ao mesmo tempo
que pronunciava palavrões
Eu apanhei como nunca apanhara na vida
Até que meu corpo, quase desfalecido,
ficou levantado apenas pelas correntes
nos braços Assim foi a minha noite
O corpo sangrando
e eu sem poder fazer nada
A minha alma se enchia de ódio
Momentos depois veio a conformidade
na espera de um dia encontrar a liberdade
e ser pelo menos o dono do filho
daquele que me escravisou
Não para fazer o mesmo
e sim, para que sentisse
o que significa ser escravo
Conturbado, ergui a voz
e gritei de tal modo
que todos da senzala e da casa central
vieram para a porta,
cantaram o nosso canto de guerra e de paz
A guerra porque entendemos
que o sangue de muitos
traria a paz para outros
aproveitarem da liberdade conquistada
O sol já saia lá nas montanhas
E a noite fora fria
Eu caí sem noção de tempo
Quando retornei ao meu corpo,
estava algemado por duas correntes
que saiam da parede
a altura da cabeça
Uma prendia meu pescoço,
a outra acorrentava meus bracos
Eu não era um negro fraco,
mas não era novidade existir urn negro
sem fisico, exuberância, vigor, saúde,força!
Meus cabelos enrolados, uma barba ruim
e uma cor preta-azulada
O chefe dos jagunpos abriu a porta
e entrou, livrou-me das correntes
e, em silencio, saiu
Sentei perto de urn balde
e lavei meu corpo
Quando meus irmãos chegaram,
já adormecera
Amanheci dolorido, mas bem melhor
Cinco dias após
fomos para o cultivo da cana,
o sol ardia na pele
O cansaço tomava conta de todos
que em meio às chicotadas
trabalhavam até o sol cair no horizonte
Durante o caminho de volta
era um martírio muito grande:
tinhamos de arrastar aquelas correntes
que nos obrigavam a andar enfileirados
Além das mãos,
de pescoço a pescoço uma corrente enorme
feria o ombro
Não podíamos conversar,
nem mesmo virar ao lado
A trajetória até a prisão
tinha de ser silenciosa,
ou todos seriamos torturados
tavez até a morte, se por ventura
não suportassemos as chicotadas
Aqueles chicotes cortavam a alma,
muito mais que o corpo
já totalmente cicatrizado e duro
Depois de tanto sofrer,
parecia que algo mudava:
as rebeliões começaram
e muitos negros fugiam
para formarem uma colônia
liberta do sistema
Uma vez eu consegui chegar
no mais alto e escondido
lugar onde todos se rebelaram
Confesso que nunca havia visto ódio,
dor e vontade de vingança
transformados em festa,
alegria e compaixão
Gritos de liberdade
e cantos de louvação
O mais interessante
é que os brancos sempre pensavam
que não tínhamos urn Deus. Enganaram-se,
pois o nosso Deus nunca foi racista
e sempre nos vê com igualdade,
uma vez que somos um povo,
uma raça de uma única cor
Foi por isso que nos trouxe a paz,
a liberdade
Eu revivi o meu tempo
que era lindo,
quando brincava
e fazia tudo o que me era direito
Eu, com meus 45 anos,
voltava a ser criança outra vez,
dançando ao redor
da imensa fogueira
Ficavámos felizes
Um dia desses me deu na telha,
uma vontade de ver
toda minha raça liberta
Este foi o motivo
que me trouxe de volta para a senzala
Fui flagelado, quase morri
Foram noites e noites
sem poder comer, nem dormir direito
Cada dia que se passava,
o sofrimento crescia mais e mais
Já corria o boato da abolição da escravatura
Era tarde, eu pensei
Os donos de terras mataram quase todos:
as crianças, os jovens
Poucos foram os velhos que resistiram
ao caos de ficarem aprisionados
e sem comida
Ninguem quis ir para o cultivo da cana
Ficavam soltos para trabalhar
Triplicaram o número de correntes
E os capangas faziam cerca ao nosso redor
Senti-me um bicho acuado, um passarinho sem asas,
um instrumento sem som Apanhávamos o tempo inteiro
até entrarmos no portão da senzala
Não comíamos, aproveitávamos as sobras
que eram lançadas aos animais
Zombavam de nossa face,
enquanto que a revolta crescia mais e mais,
a cada dia
Muitos eram os comentários que se ouvia
dos nossos donos
quando falavam das fugas
para o Quilombo dos Palmares
Quando viram que não havia mais saida,
decidiram fazer uma lei
que nos libertou
Na verdade, a pressão foi tanta
que a lei foi de contra gosto, mas
a única alternativa
que eles encontraram para evitarem algo pior a si mesmos
Tanto é que a lei não beneficiou
a nós escravos, mas
nos mandaram embora, para não terem custos
Assim é que ficamos sem quaisquer direitos
A perseguição foi tanta...
Não tinhamos trabalho, nem direito de votar,
pois formavamos uma classe hiper baixa
Mas sempre fomos nos quern sustentou as
Importações
e fartamos de alimentos a mesa do pais
E o que nos cabe?
Nada!
Ainda somos menorizados,
uma vez que eles continuam fazendo as leis
e furtando a nossa liberdade,
de tal modo que nos transformaram
em escravos civilizados
e racistas conosco mesmos Heróis, heróis!
Nós não precisanos deles
O que queremos e nossa liberdade de pensamento,
trabalho justo
Vocês dizem que
os direitos de cada qual termina
onde os de outrem começa
E como urn pedaço de terra:
o teu termina onde o meu começa
Na verdade,
nem sei onde colocar o pé,
porque tu invadistes estas terras
e me julgas
e me fazes um escravo social
Outro dia andava eu nas ruas
de uma cidade grande
e tu fostes ao outro lado,
temendo ser roubado por mim
Por fim, quem te assaltou
foi urn jovem parecido contigo, da tua cor,
de cabelos lisos
Eu só quero te alertar
e que nós continuamos aqui
e se nós vencermos,
finalmente haverá paz,
pois tudo o que eu quero e viver
BSF-DF
sonoridade de féu
curvas perfeitas das ondas de areia
salgada nos braços de um mar infinito
se perdendo na vista encantada de cereia
me encantando, salvando do perigo
quando nas profundezas oceânicas perdido
entre um navegares e um galopares faceira
fazendo-me de teu seio meu doce abrigo
meu sol da meia noite, meu dia; lua cheia
de sonoridade feminina, sina do meu belo sofrer
preso ao teus laços de fita, é que me ensinas
que a dor do amares é que faz mais prazer
quando nas ondas sonoras de amor, menina
me cobrindo com tua pétala, oh rosa do querer
o mal-me-quer somente reinicia a paixão infinda
Sergio, beija-flor-poeta
domingo, 21 de dezembro de 2008
Viviane
que a vida não se engane
seja ela uma flor
nascida mais feliz e contente
fruto de vida, eterno amor
a mais pura e viva semente
sol da meia noite, luz divina
que tua beleza se inflame
chamá-la-ia de rosa
pois sua beleza se enflora
não há mais belo que viviane
e se a lua confundir a noite com o dia
sejas ainda assim de festa, alegria
teu mais meigo e doce amar
viva o sonho, tambem as fantasias
sejas feliz no mais sublime cantar
por seres o que és, já és pura magia.
Sergio, beija-flor-poeta
No dia do seu aniversário
vem me ver
afogado no mar da saudade
sinto uma sede enome de tí
e me sacio de tua fertilidade
néctar do amor, eterno florir
de um beija-flor, tua verdade
é beber teu prazer, vê-la sorrir
louca, sussuros, ansiedade
de um dia te amar e ser feliz
se é para me afogar de desejos
que seja nos braços teus
se é pra morrer de beijos
que sejam simplesmente aqueles
oh afrodite, minha musa, amor, meu
beijo na tua retina e a vida floresceu.
Sergio, beija-flor-poeta
cascatas do iguaçú
essa selva de pedra
me chamando para amar
são teus lábios menina-fera
em teu seio hei de pousar
numa mais linda quimera
quando dentro de tí voar
linda rosa na minha primavera
e quero teu perfume, teu néctares
mel e féu me saciando, enlouquecendo
e aos poucos me enfeitiçando
quanto mais de tí me embebecendo
sejam as dores do teu botão me amando
eu, beija-flor em tí voando e teu licor bebendo
tu, carinhosamente ao amor se entrgando
sergio, beija-flor-poeta
Natal feliz
a felicidade é a tragédia da desgraça
que anda meia vestida, meia descalça
na escuridão do dia, noite devassa
pensamentos contrários, opostos a Deus
que sejas feliz, e morra nos abraços meus
noite natalina, filha de um relógio, Zeus
que num instante incrédulo se perdeu
nos caracóis de Cleópatra, Afrodite, Venus
o feliz natal não era apenas de ateneu
mas de um ser gótico, mais que pleno
que um dia neste mundo de amores nasceu
e fostes batizado Jesus, meu amigo
que mesmo na cruz, sangrado e aflito
seu feliz natal um dia por amor viveu.
Sergio, beija-flor - poeta
violeta-me
e me olhas assim, meio avioletada
como fosse pousar em tí, minha amáda
e me desfrutar do teu reluzir, esmeralda
ametista, brilhante, donzela discalça
violetando a minha vida de beija-flor
florescendo no meu jardim de amor
suportando dessa vida, da paixão a dor
de entre sonhos estares florida
no mais lindo jardim da vida
sejas minha rosa preferida
violeta de púrpura cor, se for
de felicidade, que chores, então
que me alimentes de tí, oh querida
e sejas minha única e real questão
de ainda suspirar, viver-te oh margarida
és a verdadeira violeta, minha musa-inspiração.
sergio, beija-flor-poeta
fuga de um beija-flor
delírios de um beija-flor, vida feliz,
acariciando num beijares tua formosa flor.
paixão: veracidade que eu sempre quis,
nas asas do tempo, pousar no teu amor:
a cada pétala viver teu seio a sorrir.
oh, minha doce amáda, livre da dor...,
eis que em teus sonhos ainda estou.
que nossa canção nunca chegue ao fim,
sempre afinada aos acordes do teu violão,
cheio de linhas, cheio de ondas, meu marfim.
ainda vôo na noite, nessa louca escuridão
buscando teu precioso néctar somente para mim,
e me delirar contigo, tu: meu sim e ... meu não!
Sergio, beija-flor-poeta
sábado, 20 de dezembro de 2008
o beija-flor-vampiro
ele ama
e se deixa amar
ele conquista
e se deixa conquistar
ele beija
e se deixa beijar
ele canta
e se deixa encantar
ele sonha
e se deixa sonhar
ele passeia em tua flor
para teu néctar roubar
na beleza do teu amor
e quer te namorar
mergulhar nos teus desejo
e teus mistérios disvendar
ser teu por inteiro
e poder te saciar
não do mel
não do féu
mas do eterno amar
como és
assim como és
rosa-mulher
cheia de paz
de harmonia
de amor
de fantasias
de dores
de sonhos
te um tudo
que nascera
de um quase nada
da semente
de tí roubada
num beijar-flor
semeada
jardim da vida
florida
que um dia
ele plantou
que o orvalho
carinhosamente cuidou
e hoje brotou
e se transformou
na perfeição que és
um canto de cereia
eu, um grão de areia
velejando o teu mar
tua silhueta ondulada
doce-salgada
loucura
em tí viajar
e me encontrar
no luar dos teus olhos
quando tuas
pálpebras
entreabertas
em frestas
a me iluminar
e me sinto preso
no teu laço de fita
amei
em tí viajei,
correndo o risco,
de me perder em teu amar
na consciencia viva de que
tudo tem seus riscos e rabiscos
até o beijo roubado
ou mesmo o beijo presenteado
que seja o beijo verdadeiro
risco se corre por inteiro
no momento que se é beijado
essa tal sedução
começa no fitar de olhos
é um se perder dentro de um alguém
e se achar em lugar nenhum
é se apaixonar
correndo o risco de se ferir
e de ser feliz
e de encontrar a cara metade
e mesmo o risco da saudade
é sinônimo da existência
de quem um dia ainda ama
não somente na cama
mas na vida normal,
cheia de riscos e encantos
de sonhos e realidades
arriscadas
Sergio, beija-flor-poeta
êxtase
a fúria da ansia contida
no teu seio, na tua vida
paixão de beija-flor, querida
é te ver feliz, loira margarida
de pétalas ao vento
minha sina, meu sustento
minha loucura, meu alento
nas tuas ondas, mar de pensamentos
me afogando no teu puro desejo
de se afagar em meus beijos
e me amarrar aos teu cabelos
no teu galope mais perfeito
e hanaviei entre pétalas
caídas sobre meu corpo nu
amores teus entre frestas
escapados do teu seio, e tu
me fazes a maior festa
de te encantar, loira flor de mandacarú.
Sergio, beija-flor-poeta
risco
quero-te musa
nas minhas poesias
quero-te deusa
nos versos rimados
quero-te luares,
meu céu estrelado
em noites de verão,
apaixonado
pelo teu riso cor de ouro,
minha loira aguçada
teus lábios
sorrindo displicentes
com o coração
na ponta da lingua,
na beira dos olhos
e corpo arrupiado
com o beijo roubado
e mil carícias
velejando tua péle nua
ondas de princesa,
rainha- mulher,
deusa me enfeitiçando ,
feito menina vadia, no cio
amando e sendo posuída
pelos carinhos
pelo afeto
pela paixão desenfreada
ladeira a baixo
corendo risco de vida
risco de te amar eternamente
ergio, beija-flor-poeta
que cor ?
a cor do beijo estalado
no teu corpo roçado
me enchendo de amor
de ser por tí amádo
e ficar devorando
arco-íres te amando
em tí navegando
mistérios do teu mar
encantada sereia
que sejas minha areia
e eu a maré alta
te levando comigo
meu mais doce grão amigo
fazendo do teu amor
um arcoíres multicor
colorindo teu abrigoSergio, beija flor poeta
orquídea
esse nadar nas tuas águas, minha flor
entre pétalas da vida sentir o teu amor
a cada onda, a cada correnteza- teu calor
de princesa no mar de rosas, eu: sonhador
me afogando dentro do teu sensual amar
preso aos delírios de teu mais doce acalentar
canto de operetas, estrelas singelas ao luar
grafadas nas retinas dos olhos, eterno fitar
no teu mais harmonioso coral de peixes
que a saudade de tão tola se queixe,
pois vai perdendo seu lugar, e deixe
a felicidade teu seio de princesa abrigar
na silhueta de teu violão, amor perfeito
nas melodias vocais de teu mais febril amar
Sergio, beija-flor-poeta
sou lenda
a eva evapora evoando
na práia do tempo, na onda
que tua silhueta implanta
em meu amar insano
voares minha rosa,planta
do amor, do sublime canto
de teus lábios o encanto
essa paixão mais santa
entre primaveras da vida
que sejas a rosa mais querida
e o botão, semente preferida
alimentada pelo orvalho da felicidade
que neste dia, teu sonho seja verdade
de viveres a mais sensual feliz felicidade
Sergio, beija-flor - poeta
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
manto vermêlho
todo sujo de batom roubado dos teus lábios nêgros
na fotografia prêto-branca de uma rosa amarela
cor de vinho tinto escorrendo do teu amar vermêlho
e sigo me agarrando aos seus cabelos, oh bela
abraçando tua cintura de rosa, flor aquarela
quando o amor contido no teu íntimo espelhas
e me presenteias essa maravilha tão singela
subleme é teu cavalgar noturno, ondas de areia
velejadas pelo mar sedento e repleto de felicidades
de se sentir possuido pela gota de orvalho caindo
de tuas pétalas rosas, coloridas com o tempo, amáda
que meu canto venha soar na tua sensualidade
contida nos acordes suspirados em plena madrugada
dispetalada, porém - coberta de beijos: velejada.
Sergio, beija-flor – poeta
amor é sentir-se arder
essa fébre esmeralda, brilhante nos olhos teus
é a loucura de mais de quarenta graus, a ferver
evaporizantes desejos de se queimar , amor meu,
nas chamas do teu seio em flamas, um enlouquecer
eternamente de sentimentos contidos no rejuvenescer
de amores e felicidades, paixão no seu apogeu
de um beija-flor se encantando com o teu florescer
virgens pétalas de primavera me amando no amanhecer
e se sentires o ardor da minha paixão ardente
é que o amor te agarrou mais que de repente
e te enche de paz, harmonia, carinho, semente.
o queimar desse sentires, amares calorosamente
labaredas de fogo cantando uma canção na mente
dessas tuas ondas peifeitas, que minha alma sente
Sergio, beija-flor-poeta
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
O desatares
e nunca foi a rosa a mais querida
alimentando meu ser, minha própia vida
cheia de ternura, encantos e margaridas
acalentando meus tropeços, a dor sofrida
de não ter realizado o meu tão doce sentimento
de estar um só milésimo de um mínimo momento
maltratado pelos espinhos do teu amor, sustento
da minha alma abalada pelo amor, esse mágo lamento
de estar sempre preso na tua lunática retina
e me sentir tão só, na práia dessa vida infinda
navegando tua ondas, ah meu Deus, que linda !
E ainda me acordo do pesadêlo diário, persistente
em querer roubar de tí, esse beijo de amor fluente
coração de beija-flor, que tem por ti: amor somente.
Acordei inspirado : Mil vezes o que pensas
sei que entendes meu recado, minha indireta
de um beijo de beija-flor roubado, tua recompensa
de seres a musa do amares invadindo as frestas
desse coração de um pássaro amoroso
que, depois de um voares distante, beija
o botão da rosa mais linda, ah... que delicioso
velejar nas ondas do amor de quem me queira
maltratar nos carinhos de atar-me sensual
dando-me abrigo em noites, eterno luaral
prateando minha face multicor - magistral
quando me entrego num voares ao teu seio
de princesa, de donzela, de mulher, ... num beijo
querendo, em tí, fecundar a semente do amar verdadeiro.
Sergio, beija-flor-poeta
encantares
esse teu bater asas de beija-flor
resvala o teu sedento amor
contido no teu seio, cheio de mim
um eu ansioso na voz de um cantor
decifrando mistérios e operetas violinas
paltadas no teu coração melódico
ao teclado do teu piano ondulado
num bem-querer : prazer eufórico
agarrado na tua silhueta amáda
canção desvaneia, escultura agalopada
entre um abraço e um eterno beijo
desfrutando o fruto do teu seio
na maré alta dos desejos
que trazes contidos na alma
Sergio, beija-flor-poeta
esse momento
o respirar de teus pensamentos
são acaso de um instante,
momentos dedilhados
no teu violão, formosa flor
marcando o final
do inverno, enfloras
esse eterno ser lindo,
vivído na plenitude
de se encontrar
nos abraços da felicidade
de caminhar descalço
escutando a neve
segura de si mesma,
derrretendo,
congelando a saudade dos tempos
de um segundo que se foi embora
o beija-flor atrás da tua formosa escultura
rosa-mulher me seduzindo
com tanta sensualidade
grafada em cantos senssuais,
sussurros de tí,
oh flora me alimentando
com teu mais belo prazer,
oh musa, princesa, rainha
da minha mais louca verdade.
Sergio. beija-flor-poeta
e soaram as asas minhas no tempo da paixão
brilhante entre plumas, neves de algodão
desse amor flutuante - que trazes no peito
e não resisto, é esse o meu maior defeito
de te amar em uma transcendental, na escuridão
do meio dia, sol torneado com estrelas de cheiro
embriagando-me com tua mais nova sensualização
contida entre lábios voluptuosos, no estalar de um beijo
apimentado com as carícias dos teus botões
trespassando essa blusa de sêda francêsa
numa oscilação de pensamentos me pões
louco pelo nosso delirares agalopado, oh deusa
esse beija-flor ao teu néctar carinhosamente se opõe
servindo-te meu grande amor, oh sensual realeza.
Sergio, brija-flor-poeta
acalmar-te, oh bela
amar-te, oh fera
cheirar-te, oh quimera
sonhar-te, oh ... pudera
beber-te, oh eva
viver-te, oh terra
esconder-te, oh destra
conter-te, oh mestra
anjo sem asas abraçando as nuvens
para nao cair do mais alto céu
e viver como cardumes
no mar de rosa, menestréu
seus males de amores, queixumes
minha paixão, meu mausoléu
Sergio, beija-flor – poeta
se o teu abraçares ausente
essa vontade avassala
as saudades que teu riso sente
na amizade de um beijar abrigada
no peito amigo e quente
e essas dores ipertinentes, em brasas
pela felicidade de tí queimadas
a tristeza e a saudade, sentes
o abrigo dos lábios meus
contidos nos abraços
de um amável bem-querer
que teu riso estampado
na tua face, nao seja de adeus
mas de um aconchego amádo.
Sergio, beija-flor-poeta
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
ro, ... ro, ... ro..., ro..., ro !!! ro ??? ro !!! ro .
esse canto de um sabiá imitando beija-flor
seria apenas um ser imaginário, meu amor
querendo de tí o mel e teu humano calor
amar-te simplesmente, qualquer forma que for
esse beija-flor imitando sabiá amando a tua dor
do choro, da loucura em me desejar com fervor
a te amar, a te poetizar, a te fazer mulher e te compor
nessa intensidão de um beijar-te, roubando teu féu
já ardente em meu peito, antes mesmo que te ame
abraçando teu espírito perdidamente no amargo do teu mel
doce prazer que teu seio em mim enflame
e sejas afinal minha estrela, meu ceuvem,
dá-me teu amor, que pelas bordas derrame.
Sergio, beija-flor-poeta
esses teus rastros deixados por um acaso
na via-láctea do cosmos elouquente de tua paixão,
sangrada outrora, eis que agora, em teu laço
me prendes dentro das tuas ondas de verão,
marcas da lua do meio dia em teu corpo dispetalado
como fosse o carimbo, uma asa-delta na imensidão
de tua cintura se entregando aos galopes bailados
no apogeu de tua mais nobre: essa louca emoção
grafada em tuas notas musicais, e me levas ao céu
com um suave toque melódico de teus morangos
encantando meu coração caído por noites, o véu
de seda chinesa, trasparente, contornando teu mel
ondas de sussurros no nosso prazer se realizando,
teus lábios me amando e alimentando do teu féu.
Sergio, beija-flor-poeta
o voar das maragaridas
tua pétala flutua entre gotas do orvalho congelado
encolvendo minha plena nudez colorida de beija-flor
na tua sensual margarida, no beijo apaixonado
me transbordando dessa paixão repleta de amor
fluído no teu espinho de princesa me causando dor
de ver a tristeza e a saudade do peito arrancados
vivemos assim a feliz felicidade, eterno explendor
de nosso viveres, um pelo outro, apaixonados
e percebemos não existem espinhos no teu coração
margarida viva, meu delírio, néctar da paixão
desejo de sermos um nessa vida, emoção
de me afinar nas curvas do teu violão
e ressoar as linhas, tua mais doce vibração
de teus lábios sorrindo, amando nossa canção
Sergio, beija-flor-poeta
minhas penas multicores
reluzem a harmonia do teu alhar
contida no teu riso doce
nessa beleza, que és, de amar
e sigo batendo asas afoite
me encantando com teu sensuar
da rosa mais bela, luz da noite
ráios solares a te despetalar
com um tóque sublime reluz
teu seio de princesa em flor rosa loura,
teu encanto seduz és maravilhas
desse beija-flor que a tí
em óperas de amor conduz a sina,
destino do nosso grande amor
Sergio, beija-flor-poeta
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
o vento frio, meio tímido e gelando
minha face cheia de um olhares
um te querer, viver te procurando
entre garoas congeladas, pensares
de um beija-flor ao teu seio voando
com um bater asas de um amares
em teu coração - abrigo encontrando
e me doar a tí, e me perder no teu abraçares
esquecendo dos momentos para se ter
a rosa no jardim de minha vida, amor
quero adornar tuas pétalas, quero você
vibrando esse glorificar, gerando em nós o calor
que me atrái em tí, oh orquídea bailarina, é teu ser
de mim desfrutando, minha eterna beija-flor
Sergio-Beija-flor-poeta
domingo, 14 de dezembro de 2008
vejo que trazes um ramo florido
nas mão de princesa que tens
eu me alegro muito ser teu amigo
felicidades mil, minha musa, meu bem
que sejas meu refúgio, meu abrigo
poético reservado dentro de um alem
muito mais que mulher, musa e alaridos
sejam teus lábios, teu meigo olhar tem
a magia de seres carinhosamente beijada
pelos versos do seu amigo e poeta beija-flor
que te admira, por seres uma pessoa mágica
reluzente, feliz, independente, rica de amor
luz para o mundo de rosas que de tí espalham
as belezas contidas em tí, oh doce flor
Sergio, beija-flor-poeta
sentado na mesa de um bar qualquer da vida
cantava inglês teu nome, minha rosa divina
e me recordava acordado da bela adormecida
acordando nos meus sonhos, doce purpurina
ao som de um piano encantador, me ensinas
os acordes perfeitos do teu violão, querida
essa tua voz, que faz viajar no tempo, ainda
ecoa no meu mais íntimo ser, minha fruta preferida
e eu, sozinho nas avenidas dessa paixão
me encontro perdido entres sinais vermêlhos
verdes para o nosso amar, para nossa canção
ao som de tuas teclas amáveis, ondas perfeitas
dos teus quadris bailando sussurros de emoçao
quando pelo teu amares nosso eternizar enfeitas.
Sergio,beija-flor-poeta
quero velejar nas tuas ondas de menina
e me perder entre teus lábios de mulher
és no mar de rosas a mais alta maré
que me afoga, me salva e me alucina
nesses desejos, loucuras de um mal-me-quer
e queiras com teu féu minha sede saciar, ainda
que seja o último suspiro de amor, sabes como é ...
ajoelhar-se por terra, beijando teu lindo pé
descalço na areia dos meu pensamentos loucos
dntro de tí, silenciando os desejos aos poucos
sussurros de uma princesa, tua silhueta, o esboço
da harmonia perfeita no teu eterno cavalgar
alimentando o beija-flor com o teu mais belo amar
rosa vermêlha, pecadora, meu amor quero te dar.
Sergio, Beija-flor-poeta
e ainda lutam os gregos contra os troianos
seja talvez por amor, acho que por enganos
de querer amar a mais doce flor soberana
deusa dos gregos, rainha dos troianos, insanos
são os sentires perdidos numa guerra sedenta
e morrem abraçados, e a deusa nunca mais enfrenta
a loucura de ser rainha de um povo que não aguenta
e vive feliz assim nos abraços do amádo, que a alimenta
de beijos, carinhos,sensualidades e paixão
saciando somente os desejos da rainha do seu coração
em versos, poesias, amores vivos numa canção
alimentados pela beleza de um eterno sonhador
sendo ela a rosa mais linda a se entregar com amor
sendo ele o seu príncipe, seu eterno beija-flor
Sergio, beija-flor-poeta
amei aquelas ondas frente ao espêlho
das minhas retinas te fitando elouquente
e és uma Amazona brincando entre o arvoredo
e sou um beija-flor que te adorna insistente
querendo decifrar teus mistérios, teus segredos
que trazes no teu samblante e filizmente
teus lábios traduzem teus desejos
no pulsar do teu seio, que a alma sente
Doce é nadar no mar e se afogar na tua
práia, receber de tí , mil beijos salva-vidas
e poder navegar nas tuas ondas nua
velejando entre sensualidades e carícias
sussurrando teu doce nome ao som da lua
me perdendo nesse amor, nessas doces malícias.
Sergio, beija-flor-poeta
a alma sedenta arranca do peito
as conjugações do antigo verbo amar
e eu, batendo asas por teu beijo
vivo a tua rosa a sobrevoar
se o verbo fosse simplesmente um anseio
adjetivo do poder te abraçar
sinônimo de em tí minha sede saciar
objeto direto é viver o teu desejo
reticências quando o cantares
ponto e vírgula nas canções de amor
exclamações sussurros no amares
interrogação sobre a eterna dor
dois pontos: ainda quero ver delirar
ponto final, eu sou o teu eterno beija-flor
Sergio, beija-flor-poeta
essa rosa caída ao chão
dispercebidamente orvalhada
gotas de amor transbordam o coração
de tí, oh rosa, minha doce amada
tu que inundas com teu néctar a paixão
rosa caída embaixo da tua saia dourada
de uma seda transparente, inundação
desse teu seio, minha doce esmeralda
tua rosa ainda não dispetalada pelo amor
que o orvalho insistente tenta saciar
que não desflores com tantas gotas
e nem te afogues nesse serenar
que sejam apenas eu, teu beija-flor
querendo apenas teu sublime beijo roubar
Sergio, beija-flor-poeta
Abismo
se um dia pensares em se dispetalar
e deixar essa vida insana e sem amores
escolha o abismo de rosas para se suicidar
dentro do meu coração existi um lugar
apropriado para guardar seus rancores
e se vestir de cereia, princesa do amares
se beija-flor quer do teu seio roubar
a semente da tua rosa, minha bela, oh flores
e se ainda quiseres morrer de paixão
permita-me como último e sensual desejo
amarte com toda essa emoção
de me afogar nos teus lábios, e em beijos
me perder dessa tua mravilhosa canção
vislumbrada flor da esperança, meus anseios.
Sergio, beija-flor-poeta
e ainda vens me recitando tua nudez
totalmente me dispetalando teu seio
escondido sob uma seda chinesa
quase trespassada pelos teus botões, beleza
implorando que eu os cubra de beijos
vestindo com amores tua alma nua, você fez
meu voar chega perto de tua esxatidão
perfeição em cantos femininos: paixão
de uma rosa cristalina, tua sensualização
nos acordes ardentes, chamas do teu violão
corpo de mulher sedenta e cheia de amores
em rítmos de um cavalgares sob lua cheia de flores
são teus desejos, meus delírios: a medida exata
a poesia mais perfeita: teu eterno gozo, oh doce amáda.
Sergio, beija-flor-
obrigado pela inspiração.
A flor morreu
em dias atravessados por nuvens cristalinas
beijei teu seio, oh meiga, formosa menina
me prendestes nos teus laços de fita
eu, esse beija-flor-poeta ainda assim arrisca
voar sobre tua rosa, dos jardins - a mais bonita
de pétalas lindas, deslumbrantes alucinas
essa minha vida já totalmente feliz, ainda
que me perca em outros beijos, tu és minha sina
e se morres de amores e paixão alucinada
deixe em mim sua semente plantada
hei de, com o orvalho latente do meu amor
fazer reflorescer nesse meu peito, tua rosa-flor
cuja semente roubei, quando fostes beijada
por mim, teu beija-flor, no teu botão, oh rosa.
Sergio, beija-flor-poeta
Sabes minha bruxinha, ...
A diferença entre o Beija-flor-poeta e o gavião ?
Esse , cegado pela sua visão aguçada, é um mero caçador
Aquele, que enxerga com os olhos do coração, é um cassador
Esse somente pensa na presa morta
Aquele se apaixona pela mais viva rosa
Esse pensa em estraçalhar a vida de uma luz no horizonte
Aquele acaricia a bela flor com um simples olhar
Esse quer devorar a carne ainda viva, sangrando
Aquele beija sua musa, levado nos braços sensuais
se saciando do perfume, do néctar-féu-mel ao mesmo tempo
conteúdos do botão da rosa dispetalada
clamando pelos beijos apaixonados
e pelos carinhos do seu beija-flor
se dispetalando ainda mais para seus desejos
e anseios contidos num bater asas
Esse voa insaciável e faminto
Aquele morre todos os dias,
todas as horas,
todo minúto,
todo segundo, ...
nos espinhos da paixão
que transbordam seu peito de beija-flor
Esse ainda busca a caça
Aquele vive nos braços do seu amor
Sergio, beija-flor-poeta
sábado, 13 de dezembro de 2008
essas tuas pálpebras floridas
lançam perfumes de uma morte
consumindo as dores da vida
me presenteando com a sorte
de me perder no teu decóte
e seres em mim, doce margarida
flor divina, teus espinhos suporte
eu a tua tristeza, o teu mal-me-quer
seja eu o teu mais lírico cantor
delirando tuas harmonias de mulher
dedilhando teu prazer, teu amor
suspiros de um eterno bem-me-quer
botão de rosa, oh glorificada flor !
Sergio, beija-flor poeta
Independência
Nós somos jovens e buscamos o nosso ideal,
estrela de uma esperança no mundo social.
Mas o jovem,para ele poder ser o futuro,
ele tem que lutar, fazer parte do presente,
estudar o passado - pra ser no mundo gente.
Grito independência - não podemos viver assim,
todos subordinados a esse meio social ruim
que diz sermos inúteis - não servimos pra nada,
que temos a mente poluída e marginalizada.
Como a sociedade diz que somos a esperança,
se no momento presente nao nos deposita confiança !?!
A partir deste instante - eu declaro ao mundo guerra -
lutamos por nossos direitos - em qualquer canto da terra.
E grito independência - não podemos viver assim,
tantos subordinados a esse meio social ruim.
Apesar de todos os males que este meio social é,
com amor lutamos- lutaremos: Por paz - pela fé
Coroata-Maranhão, nas margens do rio Itapecurú,
e saboreando a fruta indígena do teu nome : Croatá
Sergio, beija-flor poeta
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Jeito de falar
deixe-me dispetalar teu seio
entrar nesse teu pensamento nu
dispido sensualmente pelo amor
contido dentro do teu ser mulher
e teu olhar de mariposa me quer
declarar teus mistérios tua dor
de seres beijada pelo beija-flor
que, mesmo pairando no ar,
bate as asas e voa no teu amar
desejos de uma flor purpurina
jeitosa ao falar dos anseios
e se entregar felinamente a sina
de me fisgares no teu pleno beijo
dessa paixão que nos alucina
Sergio, beija-flor poeta
Feliz natal
Feliz natal
e se me comportei
é porque a distância é muito grande,
mas o pensamento está cheio
de pecados, curiosidades, mistérios,
felicidades dessa musa inspiradora,
dessa amiga sincera,
dessa mulher leal.
És um Deus nos acuda.
nem papai noel resistiria a pétalas
perfumadas assim como
as do teu ser.
não sonhe a vida inteira,
viva o seu sonho.
ah, já dissestes hoje
ao gavião apaixonado
que o amas ?
Um feliz natal
Sergio Beija-Flor poeta
Amar a mara
e me adoras, e me amas
e me detestas, e me enganas
e me desejas, e me espantas
e me enfloras, e me encantas
e me desfrutas, e me espancas
e me atormentas, e me insanas
e me sensualizas, e me desencantas
e me enamoras, e me enflamas
essa tua exuberança
nasceu do teu ser criança
ingênua de um nada
sábia de um tudo
o beija-tua-flor te ama
vestida de seda ,
banhada de mel
transparentes são tuas chamas
me queimando de amores
clareando meu céu infinito
Sérgio,Beija-Flor
não me contive
e procurei teus erros
ainda ontem a noite,
com pincetas
e lentes de aumento...
e o que encontrei?
amores,
somente amores
e mais amores
nada mais do que
eternos amores
foi uma decepção
que me causou felicidades
e me fez te amar ainda mais
talvez seja
essa cegueira
esse sentimento
essa ternura
essa nostalgia
essa música
que és na minha vida
sergio
todo mundo é poeta
até o pensares não ser,
trata-se de poeta...
as pessoas devem perder o medo
de se declararem
a quem tando se ama,
e isso a poesia vai ajudar muito.
É esse o sentido da poesia.
As pessoas devem
perder o medo
de se entregarem a quem se ama,
de dizer:
eu te amo !
Sergio, o beija-flor poeta
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Desejo
É noite e a lua está bela
As estrelas adornam o céu
Imagino-te doce fera
Vestida num frouxo véu
Como a brisa deixa ver o horizonte
As aves, os riachos e os montes
O véu me permitirá ver
Com magia, cada parte de você
Ah, como posso ser audacioso?
E desejá-la com fervor
Sentí-la no que há de gostoso
Entre a vontade e a dor
Numa harmonia graciosa
En eternas ondas de amor
Brasília-DF
Coração ateu
não batas nunca na porta do meu coração
pois ele sempre estará aberto para você
não peças desculpas pela paixão
felicidades é o amor que te faz viver
não tente pular pela janela na escuridão
de um triste pensares, de um triste sofrer
entre em mim pela minhas retinas: portão
que quem deseja ver feliz o teu viver
e se relembrares um dia o amor perdido
é poque há tempos o teu seio esqueceu
aquele espinho, que teu amor sofrido
nunca nessa vida, nem na morte te mereceu
viver no teu jardim de lindas rosas florido
quem no amor não acredita, há de morrer um pobre ateu
Sergio, beija-flor poeta
se um dia quiseres desabafar com alguem,
soltar os cachorros encima desse seu poeta
não esconda tuas dores em um vestir de festa
pois se alguem sorrir contigo, nada mais alem
do que se alimentar da dor que somente resta
mesmo que acredites, a vida não vale o que tem
sempre existem nas janelas uma pequenina fresta
que se afaste o mal-querer, e renasça me-quer-bem
sempre existirá um novo ser acreditando em tí
mesmo no teu desespero, dar-te-á um meigo sorir
tu, nas tuas dúvidas, decepções, desamores
hás de encontrar a sensibilidade de um beija-flores
fazendo-te gargalhar nessa maré alta, cheia de si
mesma, na certeza que em teu seio vive o amores
Sergio, beija-flor poeta
esse silêncio matutino me rouba a voz
fosses tu, minha reluzente estrela noturna
sereia, princesa, rainha, minha algoz
sou bandido - roubando o teu coração de musa
mulher felina, menina rosa, meus gira-sóis
são teus olhares de lua repentina, suja
de batom nos lábios do teu beijo- caracois
enrrolados em mim, que eu de tí não fuja
e se me declaro ao teu seio de mulher
esqueci um instante do universo e me prendí
dentro de um bem-me-quer
são teus lábios que mais desejo, sabes como é ?
então vou te seduzindo, e te cantando eu contesto
se não me amas na vazante da maré
Sergio, beija-flor poeta
é quase meia noite e meia
do outro lado do mundo
circula a vida ainda agitada
parada apenas
nas pétalas estreladas
de um pensar
humano
cheio de vontade
de se transformar
em um flóco de neve
ser levado nos braços do vento
e se transformar
em gotas de orvalho
humidecendo o teu seio
e fazendo nascer a semente
da rosa que és
abrindo o botão da tua flor
encantada
pelo tempo
querendo ser amada
querendo viver
o sonho de ontem
se entregando nos braços
e se afogar nos abraços
dos beijos sedentos
apaixonados
buscando tua forma perfeita
de seres o que exatamente és:
um mulher cheia de vida
de encantos
acalantos
dores
felicidades
harmonias
alegrias
tristezas
princesa
rainha
donzela
ingenua no nada
sábia no tudo
na inteligencia
na sensualidade
no teu eterno amares
no teu eterno falares
no teu mais doce sussurrar
palavras - não ao vento,
mas aos meus ouvidos
na hora do teu ponto final
o início de um todo
do teu gozo em meu ser homem
me fazendo mulher contigo
sendo homem comigo
me amando
me consumindo
me digerindo
me amando
se embriagando
como se eu fosse a tua
champanha francesa
na mesa do teu quarto
na práia lotada de gente
deserta para nós
deserta para o nosso eterno amar
como se fossemos adolescentes
na flor da idade
amando pela primeira vez
e te direi,
oh flor
sejas minha
Sergio, Beija-flor poeta
ainda fatigado da virgindade da aurora
nesse lindo dia amanhecendo
com o sol raiando a felicidade
do teu tão esperado amor ao vento
pairando entre montanhas e cidades
e eu, alcoviteiro, procuro em tí o meu alento
revivendo a minha mais louca mocidade
quando em teu seio meu amor vivendo
sem que esperes ansiosa um segundo
em galopes, canções, fados no agalopar
vou ao teu encontro, minha vida, meu mundo
e alí no horizonde, teus beijos ao luar
e sinto-me o perfurar dos teus espinhos, profundo
amares noite a dentro, a fora, meu eterno enamorar
Beijos de um Beija-flor
Aconchego
e adormeço entre plumas e pétalas,
sinto-me enroscado no teu botão
de rosa, cujo saboroso néctar
cura as cicatrizes do meu pobre coração
totalmente circulando a tua esfera,
suspirando teu perfume, nossa emoção.
teu licor derramado no final da espera
desse amor: sentimentos da nossa paixão
esse meu jeito de bater asas e voar
para dentro de tí, minha formosa flora
acariciada pelo orvalho do meu amar
balarina da serenata a tua janela, celeste luar
encantando o mais doce sentimento: o amor
cavalgando, entramos no paraíso do eternizar.
Sergio, o Beija-Flor poeta
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
( risos de alegria e felicidades )
que bom te ver.
estava com saudades de você, ...
esperando para me tirar da solidadão,
oh minha musa
sem você é meio triste e meio nada
passei o dia tod
querendo me declarar
para você
e te dizer palavrões incansáveis de ouvires;
te amo
te adoro
te quero
sinto sua falta
me sinto perdio sem teus carinhos
sem você
sem inspiração!
eu só escrevo o
o que sinto
essa poesia
espelhando a vida toda em tí,
gerando, nascendonovas poesias
semprere cheio de inspirações
e sensibilidade
Risos...imagine, quem sou eu/
minha musa,
amiga
inimiga
minha paixão poética
nada mais,
que um simples sentimento
preso
amarrado
em tí
ás vezes chego a confundir
poesia com poesia
poesia com amor
poesia com paixão
poesia contigo mesma
e ouço um beija-flor me perguntando:
Quem sou eu ?
É poesia, não é ?
Eu me pergunto.
Você acha?
Sim !
“quem sou eu ?”
eu sou o inesperado
a surpresa sussurrada
baixinho ao teu ouvido
a visão perdida no teu decote
o sabor ardente dos teus lábios
eu, me perdendo nessa tua
sensualidade total
e derrepente a certeza infinda
da afirmação sem dúvidas:
é verdade, é demais !
eu sou aquele
que mergulha nas tuas retinas e
einvade carinhosamente teu seio
se deleitando do teu prazer
do romantismo!
vivendo o teu ser mulher
me afogando na tua praia
nadando no teu mar
velejando tuas ondas
Que linda és tu, oh formosa violeta!!
Quero eu, um Beija-flor poeta
me afogar no nosso prazer
e ainda me perguto:
quem sou eu ?
eu sou aquele que te seduz
que te consome
mas que não somente
te admira demais!!!
nem somente quer fazer amor
porém – que quer compreensão
carinho
amizade
felicidade
sensualidade
desvendando seus mistérios
afagando e alimentando
essa curiosade invadindo teu ventre
dispetalando o teu coracao em dois
derramando teu néctar em mim
saciando minha sede
tu: meu remédio
minha cura
e minha loucura ao mesmo tempo
te quero quero poesia na minha vida !
Antes que fiquemos loucos de saudades
para te deixar toda maluca
toda molhadinha de suor
e mil de desejo
cheia de paixão e muito carinho
não quero te levar ao sétimo céu
quero que fiques perto de mim
quando escutar teus suspiros felinos
teus sussuros
e tuas risadas
como se ainda fosses uma mulher
virgem,
na primeira noite
de amor eterno.
Que lindo!!!
Ah...isso não deve ser somente poesia
começo a sonhar
e a viver a realidade
dessa minha vida ainda dissipada
e, na escuridão da noite
procuro teus olhos
distantes dos meus
quisera estar mirando
o meu espelho
nos teus olhos
e sentir o reflexo
totalmente enamorado
dos meus sentimentos
de tí mesma
dentro do teu seio
e poder roubar-te um beijo
em risos faceiros
de uma curiosidade feminina
invadindo a minha alma
a não conter
tanta curiosidade transbordando
meu ítimo, explodindo pelo brilho
dos meus olhos
quando o meu coração
bombeia aceleradamente
meu pulsar avermelhado
me enchendo de uma vivacidade
desse carinho sensual
que me leva a suspirar teu nome
baixinho, movimentando meus lábios
já secos pelo desejo de te abraçar
e então a pergunta matuta a mente
e meus dedos não se contêm
em te repetir a pergunta disfarçadamente,
meio tímida, meio curiosa,
tu, muito mais mulher e eu, muito mais eu:
viajando na harmonia de teu seio
seio, sinônimo de coração
com um sentimento e um sentido mais profundo
metáforas da vida
pois embaixo do seio pulsa o coração
materno, alimentando a humanidade
ainda criança, através do suco materno,
muito antes mesmo que ela aprenda a se expressar.
O teu seio, oh menina vadia, é símbolo de vida
Profunda... beleza mais inteligente...mais do que linda!
Transbordando essa tua sensibilidade de mulher
Passa da meia noite e meia,
a auróra vem querendo mostrar
seus primeiros ráios vermelhos,
multicores começam a querer tomar conta do céu
e fico muito feliz de tê-la tido por inteira
nessa existencia do que és
musa inspiradora e causa, e motivo
de ser um beija-flor poeta
e tudo se transforma
As vezes penso que não vou ter inspiração
fico angustiado
Aí...ela vem de repente
e invade o meu ser
e tudo pode se transformar em poesia:
quer seja indecente
educada
brava
amorosa
tudo
encantada
feliz...
cheia de sonhos
de fantasias
de realidades
de sinceridade
de amizade
e nós, cheios de desejos, segredos
e mistérios a desvendar
talvez com num longo beijo
até pegarmos fogo
e adormecermos como dois anjos
no paríso da vida eternizada pelo nosso amor.
Sergio, Beija-Flor poeta e Teresa.
chamas ardentes do amor latente em tí
e tal dor do peito insano arrancares
e essa tristeza:... num beijo a ti fazer feliz
quando, quase eternamente, as ansiedades
do calor dos teus meigos lábios sentí
vivendo esse sonho, matando as saudades
e eu, que de paixão em teus braços me perdi
quando na maré de teus olhos me afoguei
bebendo, sugando, matando a saudade infinda
e esqueci de mim mesmo quando te amei
e agora me sinto um bem-te-vi, oh íris purpurina
visão do cego que fui, do louco que nem sei
quão infindo é o meu amares por tí, oh rainha !
Sergio
como se o mar desta vida estivesse em chama
se me enches de beijos, me socorrendo assim
como se estivesse pegado fogo no rio amazonas
e se me pego atormentado na sequidão mundana
queria permanescer um eterno selvagem, um curumim
que em promessas acreditou e vive essa vida insanan
as margens da avenida paulista, ouro de tolo, feito marfim
e esse teus sentimentos desvairados descontentes
amargurados pela própria dor humana ,escandalosa
como tempestade de areia nos olhos que de repente
cegaram-se ao te ver toda linda, toda vaidosa
com teus cabelos negros, encaracolados qual serpente
queria te-la somente um segundo,um minuto, uma hora
Sergio, o beija - flor poeta
Você é linda
se dizer que sim, estou me declarando
se dizer que nao, mataria a chance de te amar
se dizer que sim, quero contigo sonhar
se dizer que sim, estarei teu amor alimentando
se dizer que não, estarei na mentira me afogando
se dizer que sim, estarei nessa loucura de cantar
se dizer que sim, estarei dando motivos para cavalgar
Adore dizer que sim, pois assim estarei perto de tí
A dizer que não, quando ao sim não poder resistír
A dizer que sim, a dizer que não, quando o meu coração
Estiver sofrendo, sem poder te amar, minha doce paixão
E nunca vou querer aos teus apelos de princesa resistir
Direi entao sempre sim, pois és minha vida, minha razão.
Sergio,Beija - Flor
Doce fera
quando os meus os acariciam, num beijo
quando nossos olhares se encontram, anseio
essa provocacao, essa saudade veloz
emudecida entre nós, amor: tradução algoz
essencia da tua alma se corroendo em teu seio
em chamas desse amor habitando em nós
um só coração batendo por inteiro
quando em teus abraços me perco
e sinto a essencia do teu ser, oh bela
se em tí, de amores, morrer mereço
que seja eu a tua mais doce fera
cantando a nossa linda canção, o começo
de um nós, que meu ser tanto espera
Sergio, Beija-flor poeta
Paris