quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Cálice de flores



se andas
tão faminta
então sacia
tua fome em mim
não quero ter cuidado
oh felicia
quero mais
é ser ser devorado
morto nos teus beijos
afogado nos desejos
sendo um contigo
sejas meu abrigo
que tua fébre
seja apenas o primeiro
sintoma
do amor se enflamando
chamas ardentes
labaredas
linguas de fogo
queimando a peixão
paixão
que não larga
somente estrassalha
assim que o dia nasceu
repleto de ouro no horizonte
me lembrei dos abraços teus
alí na floresta, minha chama
um fogo ardente tragado
entre dedos
fumando meu amor
como se eu fosse
o cigarro mais perfeito
entre beijos e delírios
numa fumaça
contagiante
súbta do teu olhar
olhar ofegante
surpreso
cheio de magia
e curiosidades infindas
eis que ainda
antes de me fumares por inteiro
voarei em teu seio
cheio de paixão premeditada
contida no riso branco
desse arco-íres
que são teus olhos
desejáveis
feliz por você existir
me enchendo de felicidades
mordendo os lábios

nessa teu olhares sedutor
um olhar assim maravilhoso
olhares de um qerer bem
em plena meia noite
na mesma cama
a cantar pra mim dormir
paquerando contigo
risos de prazer
de menino
de menina
menina
encantado com a tua fala
paralizado nesse teu fitares encantador
enlaçado nos teus abraços
é que meu coração tanto mais quer
que sejas a rosa, em laços
dos teus anseios de mulher
me amarrando com teu amor
nesse sorriso encantador
mal querer, meu bem-me-quer
desvendando meus segredos
num bater asas, roubar-te mil beijos
dentre sonhos de quem me quer
ver livre, feliz canção
harmonia sensual do teu violão
nesse amanhecer enluarado
estrela guia, princesa,
meu lado esquerdo tem prá tí guardado
a felicidade, meus sonhos, meus anseios
que me perca nas tuas carícias, oh flora
nessa vida em laços com a dor
que seja ela mais sofrida
se for somente a do amor
a te seduzir,
por um instante te fazer sorrir
e sonhar
com o carinho perfeito
ue vem dos olhos teus
nas felicidades do sorriso
contidos no amor de zeus
deus dos gregos
menino
que sertamente
por tí, de amores morreu
oh afrodita
deusa do amor
seja eu teu zeus
teu eterno sedutor
se um dia morrer de amores
seja nos braços teus
e não na guerra
besterias de zeus
mas por tua causa floresceu
sim
por tua causa
ainda andei pensando
que o mundo se acabaria
quando terminei me matando
de amores, não entendia



se não fosse por tua causa
por causa de quem seria ?
se o beija-flor não poder te beijar
iria ele mesmo assim respirar

os ares dessa louca paixão?
ou morreria sendento, agunstiado
asas cortadas na escuridão?

E se ganhei asas, oh flor purpurina
é porque a arte do amares me ensina
sejas somente tu, quem me alucina
com teu néctar de insaciável, de menina

me embebecendo do teu mais louco prazer
me ensinando as maravilhas do viver
e se for,... de amores possível morrer


sejas minha perdição, minha cruz, minha sina.

sergio, beija-flor-poeta

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Sergio,beija-flor-poeta