Quando eu escrevo
um poema,
um soneto,
entro em transe
no momento exato
e o que penso, ...
e o que sinto
são grafados
em preto e branco,
ou mesmo azul e branco,
ou mesmo vermelho e branco,
ou mesmo arco-iris.
Depois que escrevo,
busco a interpretação
que meu sétimo sentido me deu,
que meu espírito inspirou
e minha mente
em transes poéticos
grafou.
Então eu me interpreto
e redescubro um outro eu,
um outro alguém.
Por isso me admiro
do dom que me foi presenteado
que todos nós possuímos
e pouco valorizamos:
o dom da vida.
Esse respirar poesia
é o respirar do amor,
da paixão,
é sentir os espinhos de rosa
sangrando o peito
e sendo curado
pela sutileza acariciada
das pétalas suaves
das mãos macias
da musa eternizada
num momento,
num soneto,
numa poesia,
num poema:
Eternização passageira,
pois o poeta continua a trilha
e segue o rumo
entre pautas e rabiscos
uns coloridos,
outros desbotados.
Interpretar a poesia
é despir-se,
portanto,
eu não tenho medo de tirar a roupa
da face
e me mostrar como sou
se minha poesia
já me revela.
Lindo dia de primavera,
beija-flores abafam os sinos melancólicos
da matriz
e eu sigo feliz
comigo mesmo.
Sérgio, o Beija-flor-poeta
um poema,
um soneto,
entro em transe
no momento exato
e o que penso, ...
e o que sinto
são grafados
em preto e branco,
ou mesmo azul e branco,
ou mesmo vermelho e branco,
ou mesmo arco-iris.
Depois que escrevo,
busco a interpretação
que meu sétimo sentido me deu,
que meu espírito inspirou
e minha mente
em transes poéticos
grafou.
Então eu me interpreto
e redescubro um outro eu,
um outro alguém.
Por isso me admiro
do dom que me foi presenteado
que todos nós possuímos
e pouco valorizamos:
o dom da vida.
Esse respirar poesia
é o respirar do amor,
da paixão,
é sentir os espinhos de rosa
sangrando o peito
e sendo curado
pela sutileza acariciada
das pétalas suaves
das mãos macias
da musa eternizada
num momento,
num soneto,
numa poesia,
num poema:
Eternização passageira,
pois o poeta continua a trilha
e segue o rumo
entre pautas e rabiscos
uns coloridos,
outros desbotados.
Interpretar a poesia
é despir-se,
portanto,
eu não tenho medo de tirar a roupa
da face
e me mostrar como sou
se minha poesia
já me revela.
Lindo dia de primavera,
beija-flores abafam os sinos melancólicos
da matriz
e eu sigo feliz
comigo mesmo.
Sérgio, o Beija-flor-poeta