Não pergunte ao vento
de onde traz o perfume
do néctar furtado
da rosa mais bela
na praia da vida
areia movediça
em plenos arranhares
dos céus do amor contido
entre as pétalas
dos teus lábios de flor
ainda botão:
e eu, o cravo-beija-flor,
te devora em pedacinhos,
assim, como se fosses grão:
o alimento perfeito
pra minha alma sedenta
de ti, ó musa,
ó princesa,
ó mulher.
Beijos suaves,
os mais suaves possíveis,
aqueles que nos levam
aos sétimos céus
dessa invoerência apaixonante
que somos nós:
beijos, mil beijos
e felicidades mil.
Sérgio, BFP