quarta-feira, 10 de dezembro de 2008


Amo você


eu não posso devolver o pulsares
chamas ardentes do amor latente em tí
e tal dor do peito insano arrancares
e essa tristeza:... num beijo a ti fazer feliz

quando, quase eternamente, as ansiedades
do calor dos teus meigos lábios sentí
vivendo esse sonho, matando as saudades
e eu, que de paixão em teus braços me perdi

quando na maré de teus olhos me afoguei
bebendo, sugando, matando a saudade infinda
e esqueci de mim mesmo quando te amei

e agora me sinto um bem-te-vi, oh íris purpurina
visão do cego que fui, do louco que nem sei
quão infindo é o meu amares por tí, oh rainha !
Sergio

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