domingo, 10 de maio de 2009

giz branco



a cor do arco-íris
da íris dos meus olhos
retinados a procurar
os amores ao cais
da salvação.

a cor do arco-íris
da íris retinada
na beira da estrada,
passos na contramão
das avenidas
perdidas na desilusão.

a cor do arco-íris
da íris amada
na madrugada
das amantes
errantes às margens
do tietê rasgando
a mata amazônica,
disvirginada pelo progresso
e eu ainda quero
ser índio carioca
damçando frevo em Pernambuco,
Eu não quero ser eunuco,
se se tratar de amores
rimados em plena
quarta-feira de cinzas
ao gingado do forró
gaúcho, descendo a ladeira
num baião suado,
num bumba-meu-boi arretado
tatuado nas parafinas
do arco-íris da morena flor.


sergio, beija-flor-poeta


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