sexta-feira, 9 de janeiro de 2009


reflexo

entre frestas e janelas fui perfurando caminhos
para minha própria imensidão de borboleta
como se fosse eu mesma poesia, moinho
de beija-flores me adornando. E eu, eu violeta

e amei cada ver mais o encanto das estrelas
ao luar de velas, ao som de um canarinho
aventureiro, navegante errante, caravelas
que te trazem ao meu porto, meu amor: teu ninho

e mais uma vez me sentí teu eterno abrigo
nessa liberdade de te ver me fecundar
de me fazer mulher, meu beija-flor querido

e me perco na harmonia graciosa do teu bico
meus mistérios de sereia num sensual desvendar
ah, esse amor bate assas, me sinto voando contigo.

sergio, beia-flor-poeta

Um comentário:

  1. Ola Sergio!
    Encantada com esse soneto reflexo,e realmente como seu curiculum você é pura arte.
    Parabéns !
    Bjão

    sandra Stabile

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