sábado, 10 de julho de 2010

pétalas mortas II



Tolo do que crê

nas pétalas caídas

da rosa, outróra botão

e cujo néctar jorra

à marisia atropelando

os surfista de pantera:

Beija-flor-alucinado

pelos espinhos cálidos

de tanta espera pelo Amor

de Adones.

Tolo do Beija-flor

que não acredita na vida

escondida atrás da morte

transparente sequidão

do botão de rosa:

flor amorosa;

pecado santificado

por Zeus, tornando-me Ateu

à Divindade; entregue à salvação

dos abraços seus gemidos de liberdade.


Sérgio, Beija-flor-poeta

2 comentários:

  1. Oi poeta sumido.
    Passei para ler o seu mais novo e belo poema. Amei.
    Bjux

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  2. Eis que o desaparecido apareceu trazendo-nos um belo poema. Seja muito bem-vindo!

    Abraços e um ótimo domingo.

    Furtado.

    ResponderExcluir

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Sergio,beija-flor-poeta