sexta-feira, 9 de abril de 2010

Pétalas mortas



chorar vale a pena,
sempre valeu,
sempre vai valer.
E o bem-querer
do que nada quer,
a não ser se perder,
começar de novo,
como se nada havia
tido o seu fim.

Morri pra ti,
amor desvairado,
cujos gritos
ainda sussurram
dentro do globo ocular
das retinas dos ouvidos
enganados pelo vento frio.

Vento safado,
que degluti todo o teu perfume
e me traz os lixos atômicos
da tristeza e das guerras,
da pobreza e das angústias.

A rosa matou o beija-flor:
é tarde, muito tarde !

Sérgio, beija-flor-poeta

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Sergio,beija-flor-poeta