As correntezas,
ENTRE As FLECHAs,
do relógio:
SEUs PONTEIROs,
em pressa,
NO MEIo DAs ÁRVOREs AMAZÔNICAs:
navego eu,
O BOTÃo AINDa EM FLOr,
desvirginado pelo beijo,
DE RÉGIa NASCIDa,
no centro da selvageria,
INCONSCIENTe E SANTa,
Das formigas de fogo,
JACARÉs E PIRANHAs,
anacondaS e lagartoS,
E Eu, BEIJa-FLOr,
entrego-me
Às PÉTALAs
da eternidade:
MEu MAIs ETERNo AMOr.
Sérgio, beija-flor-poeta
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