sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Terno, o eterno



As correntezas,

ENTRE As FLECHAs,

do relógio:

SEUs PONTEIROs,

em pressa,

NO MEIo DAs ÁRVOREs AMAZÔNICAs:

navego eu,

O BOTÃo AINDa EM FLOr,

desvirginado pelo beijo,

DE RÉGIa NASCIDa,

no centro da selvageria,

INCONSCIENTe E SANTa,

Das formigas de fogo,

JACARÉs E PIRANHAs,

anacondaS e lagartoS,

E Eu, BEIJa-FLOr,

entrego-me

Às PÉTALAs

da eternidade:

MEu MAIs ETERNo AMOr.


Sérgio, beija-flor-poeta


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