domingo, 25 de outubro de 2009

confissões





não me implores
que te doe todo o meu amor,
ele foi perdido:
pedacinhos por pedacinhos,
assim como as rosas
se doam:
pétalas por pétalas,
a cada ribanceira
de um leve respingar,
de loucuras ardentes
entre os dentes
da tigreza
e leão ao mesmo tempo,
permita-me morder
a ponta da sua língua
antes de dizer adeus
num até breve
dessa certeza
de retornar
e matar a saudade,
canssando-a
com unhas e lábios
carnudos,
presos aos delírios
famintos
do seu respirar mulher.

Sérgio, beija-flor-poeta

6 comentários:

  1. Hermosa tu poesía, gracias por la visita, te agrego para seguir leyendo........
    Un abrazo:)

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  2. Entre metáforas,amor e medos assim se distingue tua poesia.Amar sempre ainda que a dor seja o desejo de ter o perfeito seja sempre positivo contigo mesmo.

    Adorei e voltarei..beijos

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  3. A minha cama está vazia
    Sem tu ao meu lado,
    A minha vida sombria
    E o meu olhar gelado.

    Sufoco o teu nome na minha garganta,
    Não te posso chamar porque tu não vens…
    Não quero chorar porque não adianta…
    Não vou te cobrar o que tu não tens.

    Se algum dia tu voltares e não me vires,
    Fica feliz por mim,
    Mudei de rumo, deixei-te para trás…
    E fui tentar ser feliz!

    Felina Mulher!

    Beijos meus pra ti Poeta!

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  4. Olá poeta do amor e da luxúria. Mais um lindo poema.
    Bjs

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  5. Obrigado pela visita, por tão lindo poema, volte sempre que quiser, será um prazer tê-lo por amigo!
    Um abraço, excelente semana

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  6. Olá Sergio! Passei para te desejar uma ótima semana e me deliciar com mais uma de tuas belas criações.

    Abraços,

    Furtado.

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Sergio,beija-flor-poeta