quarta-feira, 6 de maio de 2009

gargalhadas noturnas



vem e me morda,
abra a boca
toda sedenta
e ardida de um querer
ser beijada.

vem e me morda,
quero sentir
o teu mel proibido
escorrendo umbigo a baixo,
no passear da tua língua
nua e louca
a me redescobrir
os pensamentos ainda virgens
a se quebrarem, a se romperem
com a ternura do nosso galopar,
ondas da maré sensual
beijando a areia, o mar.

vem e me morda,
quero sentir teu seio
tremendo de desejos
e anseios dos teus arrupios
à flor da péle
gritando baixinho
o meu nome: amor.

Sergio, o beija-flor-poeta

que se dany o mundo.
eu tambem.


quem nao entender a liberdade
deve parar de ler poesias
quem nao souber o que é liberdade
deve parar de ler poesias
quem quiser enjaular a liberdade
deve parar de ler poesias
quem um dia souber o que é poesia
deve ler a liberdade.

sergio, o beija-flor-poeta

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